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Em 9 de abril de 2025, o palco Paulista, durante o BiS SiGMA Américas, destacou um dos segmentos que mais crescem no setor de jogos no Brasil: o pôquer. O painel “Pôquer no Brasil: Status e Atualizações” reuniu líderes do setor, operadores, embaixadores e criadores de conteúdo para analisar as diversas facetas da ascensão do pôquer no país. Com mediação de Ivonne Montealegre, gerente de operações do SiGMA Poker Tour, e com o apoio oficial do próprio tour, a sessão trouxe uma discussão dinâmica sobre os fatores legais, culturais e comerciais que estão moldando o crescimento do jogo.
Participaram do painel: Simon Isbäck, chefe de pôquer da Cubeia, na Suécia; Lukas Robinson, jogador profissional, streamer e embaixador do SiGMA Poker Tour; Jon Vlogs, CEO da Jon Bet; e Ekaterina Giganova, chefe de comunicação de marketing da EvenBet Gaming.
A conversa começou com um esclarecimento importante: o pôquer é legalmente reconhecido no Brasil como um jogo de habilidade. Esse reconhecimento garante que ele esteja isento das restrições ao jogo impostas em janeiro de 2025, o que oferece ao pôquer uma base legal sólida no país.
“Isso dá ao pôquer prestígio e uma excelente plataforma para ser reconhecido como um segmento legítimo”, afirmou Montealegre. “O pôquer é uma ferramenta poderosa para desmistificar o universo das apostas no Brasil.”
Jon Vlogs reforçou a ideia, atribuindo a popularidade crescente do pôquer à combinação de competição, habilidade pessoal e apelo aspiracional.
“No pôquer, você sente que tem mais chances reais de ganhar. Não é uma questão de sorte ou de rodar slots — é sobre você e sua capacidade de jogar bem.”
Grande parte do avanço do pôquer no mainstream brasileiro pode ser atribuída ao apoio de influenciadores, celebridades e atletas que abraçaram o jogo publicamente.
“O Neymar foi um dos primeiros a se jogar de cabeça nisso por aqui”, lembrou Jon. “Hoje em dia, tem streams, artistas, torneios… está em todo lugar.”
Lukas Robinson destacou a força dos brasileiros nas mesas online: “Sempre que vejo a bandeira do Brasil na mesa, já sei que vai ser uma batalha. Alguns dos melhores jogadores online do mundo são brasileiros.”
Ele também comentou sobre o potencial narrativo do conteúdo de pôquer: “Dá pra contar histórias infinitas sobre o pôquer. Diferente dos slots, o pôquer tem esse lado aspiracional — as pessoas adoram a foto com as fichas, a mesa, o glamour da vitória. Não é só sorte. Esses caras são disciplinados e muito técnicos.”
Apesar da legalidade do jogo no Brasil, o segmento de pôquer online ainda enfrenta obstáculos por não ser regulamentado. Giganova explicou: “O pôquer é legal, mas a modalidade online ainda não tem regulamentação. Operadoras que oferecem apostas ou cassinos legalizados não podem, simultaneamente, operar pôquer online não regulamentado.”
Para contornar isso, a EvenBet tem apostado em modelos alternativos.
“Estamos vendo um crescimento expressivo através de soluções no estilo jogos de prêmios ou redes sociais — especialmente em mercados como o Brasil e os Estados Unidos, onde os marcos regulatórios ainda estão em construção”, disse ela.
Simon Isbäck, ao comparar o cenário brasileiro com o da Suécia, destacou o contraste: “Na Suécia, o pôquer ainda é tratado como jogo de azar e o estigma é forte. A participação de influenciadores é mínima, e até grandes cassinos estão fechando suas salas de pôquer. Já o Brasil é um mar de oportunidades.”
Giganova também enfatizou o aspecto comunitário do pôquer no Brasil: “O pôquer aqui tem um espírito coletivo. Streamers e jogadores profissionais têm uma influência enorme — eles moldam preferências e impulsionam o engajamento de formas que não podem ser medidas apenas por ROI.”
Ela, no entanto, fez um alerta sobre operadoras de mercados não regulamentados: “Os jogadores devem ficar atentos à certificação das plataformas — GLI, iTech Labs, BMM Testlabs — além da segurança de dados (ISO 27001) e ferramentas de jogo responsável. Seus dados e seu dinheiro precisam estar protegidos.”
Jon Vlogs trouxe uma visão diferente sobre o apelo do pôquer: “Não é só jogo — é networking. Já fechei negócios na mesa. Joguei com o fundador do DoorDash e acabamos fazendo negócios depois. O pôquer conecta as pessoas.”
Robinson comentou sobre o pôquer como hobby: “Você paga pra jogar futebol, pra jogar golfe, pra ir ao cinema. O pôquer também é um hobby — só que é um dos poucos hobbies em que você ainda pode ganhar dinheiro de volta.”
Ele também destacou a inclusão: “Minha noiva está jogando pela primeira vez no evento feminino. Ela estava nervosa no início, mas esse tipo de evento é perfeito pra quem está começando. Você não precisa saber tudo — é só vir e curtir o ambiente.”
Apesar de já ter respaldo legal, o painel concordou que a regulamentação do pôquer online será o próximo grande passo. Montealegre resumiu: “A regulamentação oferece proteção. Cria canais de reclamação, garante transparência e segurança para os jogadores. É esse o futuro que queremos para o pôquer.”
Com o lançamento do SiGMA Poker Tour no Brasil, começando pelo Monte Carlo Poker Club, o painel encerrou com um convite animado ao público: “Vem com a gente, nem que seja só pra assistir. Tem comida liberada, open bar — é diversão, conexão e comunidade.”
Nas palavras de Simon Isbäck: “O pôquer atrai o seu lado competitivo, não o lado apostador. E isso muda tudo.”
Não fique de fora da ação no SiGMA Poker Tour! Seja no Brasil, de 9 a 14 de abril, ou em Malta, de 3 a 7 de setembro, quem tiver ingresso pode vivenciar toda a emoção.
Visite o Poker Lounge na feira para saber como participar. E mais: quem tiver ingresso Platina garante acesso à noite exclusiva EGT — uma noite especial de pôquer e networking.
Prepare-se para entrar no jogo — inscreva-se agora e comece sua jornada no pôquer! Para mais informações, acesse o SiGMA Poker Tour.