Assista: O impacto da gamificação no mercado brasileiro

Naomi Day
Escrito por Naomi Day
Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

À medida que o cenário digital do Brasil evolui, a gamificação desponta como uma ferramenta transformadora na forma como as empresas se conectam com os consumidores. Segundo Álvaro Camargo, um dos principais nomes da Xtremepush, o país está vivendo um momento de virada, em que as estratégias tradicionais de comunicação estão sendo substituídas por abordagens mais interativas, visuais e centradas no usuário.

“Gamificação definitivamente está em alta no Brasil neste momento”, afirma Camargo. “É uma linguagem muito visual, que atrai o usuário e rompe com os modelos tradicionais de mensagem nos quais apostamos até agora.” Embora a gamificação ainda esteja dando seus primeiros passos no mercado local, ela já conquistou espaço em setores como apostas online e começa a se expandir para outras áreas. As marcas têm usado esse recurso tanto para entreter os usuários quanto para premiar interações, fortalecendo os vínculos com o público.

A culturally unique market

O tamanho e a diversidade do Brasil representam um terreno fértil para experiências gamificadas. “O Brasil tem cerca de 220 milhões de habitantes e já falamos em um mercado com potencial de 40 a 60 milhões de usuários”, explica Camargo. Esse alcance cria oportunidades valiosas de engajamento contínuo — desde que as empresas entendam as nuances culturais locais.

“Os brasileiros são naturalmente atraídos por elementos visuais, se envolvem com facilidade. Somos uma cultura altamente adaptável”, diz Camargo. Esse interesse inato pelo visual torna a gamificação especialmente eficaz no país.

Mas para ter sucesso no Brasil, é preciso ir além da simples replicação de fórmulas estrangeiras. Camargo alerta: “Você não pode simplesmente copiar o que funcionou lá fora e esperar que funcione aqui. Isso não dá certo.” As marcas precisam adaptar suas estratégias aos hábitos e preferências regionais, ajustando tanto a comunicação quanto o estilo dos jogos à expectativa dos usuários brasileiros.

Estratégia em primeiro lugar

Embora ferramentas gamificadas como roletas, raspadinhas e jogos da memória estejam cada vez mais acessíveis — a própria Xtremepush oferece mais de 30 formatos diferentes — Camargo reforça que a estratégia vem antes de tudo. “Se a equipe não tem um foco de negócios bem definido e clareza sobre o que deve ser entregue, as ferramentas não vão ser usadas em seu potencial máximo.”

O futuro da gamificação no Brasil dependerá da inteligência por trás de sua aplicação. A inteligência artificial é uma dessas aliadas que, quando combinada com uma estratégia bem estruturada, pode multiplicar o alcance do engajamento. “Com uma base estratégica sólida, a IA pode escalar sua atuação de forma eficiente e atrair mais usuários em menos tempo”, afirma.

Para Camargo, o caminho do sucesso está na união entre estratégia inteligente, sensibilidade cultural e tecnologia de ponta. “Quem vai se destacar são aqueles que souberem aproximar o usuário e entregar algo que realmente faça sentido.” Com o amadurecimento do mercado brasileiro, impulsionado por novas regulamentações e uma demanda crescente, a gamificação tende a transformar por completo a forma como as marcas se relacionam com o público.

Com o mercado brasileiro ganhando cada vez mais tração, não há lugar melhor para explorar o futuro do engajamento do que a SiGMA América do Sul, marcada para abril de 2026. É a chance de se conectar com líderes do setor como Álvaro Camargo, conhecer as ferramentas mais inovadoras e aprender a criar estratégias culturalmente inteligentes, feitas sob medida para o usuário brasileiro.