A proposta, que ainda aguarda votação no plenário do Senado Federal e sanção presidencial, foi recentemente aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, com 14 votos a favor e 12 contra, explicamos mais detalhadamente neste artigo. Mesmo antes dessa aprovação, 56 empresas estrangeiras já visitaram o Brasil para explorar oportunidades de investimento, conforme relatado pela FHORESP.
Edson Pinto, diretor-executivo da FHORESP, comemorou o resultado da votação na CCJ como um sinal positivo em apoio ao crescimento econômico através dos jogos. “O placar dá mostras de que o Senado está a favor de trazer novos investimentos ao Brasil, que tem tudo para se tornar destino competitivo no ramo de jogos, gerando emprego e renda, inclusive para bares e os setores hoteleiro e gastronômico”, afirmou Edson Pinto.
Bruno Omori, diretor de Hospitalidade e Jogos da entidade, destacou que o investimento previsto de R$ 382 bilhões ocorrerá ao longo de um ano após a sanção do PL. “Fora isso, 12% do que for arrecadado em impostos serão investidos ainda mais no turismo”, avaliou Omori.
Quanto aos tipos de cassinos, Omori explicou que o Brasil adotará três modelos: cassinos integrados a resorts, cassinos turísticos menores e bingos em cidades com mais de 150 mil habitantes. Essas iniciativas têm o objetivo de diversificar o turismo e atrair visitantes nacionais e internacionais.
O primeiro modelo, os cassinos integrados a resorts, será inspirado nos estabelecimentos já existentes em Las Vegas (EUA), Cingapura e Macau. Esses resorts terão até 4 mil máquinas de caça-níqueis e 600 mesas de jogo, além de oferecer mil apartamentos para acomodação dos turistas. São Paulo poderá abrigar até três desses cassinos devido à sua população superior a 40 milhões de habitantes, enquanto Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão ter duas unidades cada, e os demais estados contarão com um estabelecimento do gênero.
Os cassinos turísticos menores, semelhantes aos de Punta del Este (Uruguai) e Mônaco, terão de 60 a 100 mesas e entre 400 a 1000 máquinas. Esses cassinos deverão manter uma distância mínima de 100 quilômetros dos cassinos integrados a resorts.
Os bingos poderão funcionar legalmente em cidades com mais de 150 mil habitantes, ampliando ainda mais as oportunidades de investimento e turismo no país.
Com a aprovação e sanção deste projeto de lei, o Brasil poderá se posicionar como um dos líderes globais no mercado de jogos, atraindo bilhões em investimentos, impulsionando o turismo e gerando milhares de empregos.
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