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Senadores filipinos defenderam sua decisão de conceder cidadania ao chinês Li Duan Wang, apesar de alegações que o vinculam a operações de jogos offshore. A naturalização de Li foi aprovada por 19 senadores, com apenas a senadora Risa Hontiveros votando contra.
Hontiveros manifestou preocupações sobre as conexões de Li com o grupo de junkets 9 Dynasty, que supostamente mantém laços com operadores de jogos offshore nas Filipinas (POGOs) anteriormente associados a atividades ilícitas. Ela apontou a ligação de Li com entidades investigadas por operações ilegais de POGO e seu suposto envolvimento com redes de inteligência chinesas.
De acordo com relatos da imprensa local, o presidente do Senado, Francis Escudero, e outros legisladores defenderam seu voto, afirmando que o pedido de cidadania de Li foi analisado minuciosamente. O senador Sherwin Gatchalian, que desempenhou um papel ativo nas investigações sobre crimes ligados aos POGOs, garantiu que o histórico de Li foi examinado e que não há provas diretas ligando-o a atividades ilegais no setor de jogos. Documentos obtidos da Agência Nacional de Coordenação de Inteligência, do Conselho Nacional de Segurança e da Interpol indicaram que Li não possuía antecedentes criminais ou problemas de segurança.
Mesmo assim, Hontiveros manteve sua posição contrária, alegando que havia “sinais de alerta” na candidatura de Li. Ela afirmou que ele não revelou sua participação no 9 Dynasty, grupo anteriormente associado à Rivendell Gaming Corp., empresa ligada a um centro ilegal de POGO na cidade de Pasay. A senadora também destacou a afiliação de Li à Associação Jinjiang Yuxi das Filipinas, sugerindo que a entidade poderia ter vínculos com o Partido Comunista da China. Além disso, Hontiveros apontou irregularidades relacionadas à posse de múltiplos números de identificação fiscal por Li, o que viola as normas filipinas.
Gatchalian e outros senadores reiteraram que o processo de avaliação foi adequado e argumentaram que acusações sem provas concretas não deveriam ser usadas para negar a cidadania. Ele enfatizou a necessidade de basear decisões em evidências, alertando que rejeitar pedidos com base em suspeitas não verificadas poderia criar um precedente perigoso para futuras naturalizações. O senador JV Ejercito acrescentou que conversas com autoridades policiais confirmaram que Li reside há muito tempo nas Filipinas e adotou um nome filipino, Mark Ong.
Apesar das objeções, o projeto de lei concedendo cidadania a Li foi aprovado em sua terceira e última leitura no Senado. Embora as preocupações persistam, os senadores que apoiaram a decisão reforçaram a importância do devido processo e da tomada de decisões baseadas em provas. O caso reacende o debate sobre a supervisão dos POGOs e a influência estrangeira nas Filipinas, levantando questões sobre segurança nacional e impactos econômicos que devem continuar sendo discutidos.
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