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Uma comissão do Senado que está analisando o projeto de Lei do Complexo de Entretenimento da Tailândia planeja convidar a Primeira-Ministra Paetongtarn Shinawatra para apresentar a justificativa do governo por trás da legislação. Espera-se que a Primeira-Ministra compareça à comissão durante sua terceira reunião, marcada para o dia 15 de maio, após a crescente atenção pública e política ao projeto.
De acordo com um relatório do Bangkok Post, a comissão do Senado, presidida pelo senador Veerapun Suvannamai, não ouvirá a Primeira-Ministra nem outros “externos” na quinta-feira, em contraste com os informes que circularam no início da semana. A sessão será focada, em vez disso, na definição do marco de trabalho da comissão para avaliar o projeto de lei e na criação de subcomissões para estudar suas implicações.
O relatório da mídia local informou que o período de estudos do Senado está previsto para durar 180 dias. Pelo menos duas subcomissões serão formadas: uma para avaliar os efeitos econômicos do projeto e outra para investigar os possíveis impactos sociais. A análise servirá de base para as decisões legislativas quando o projeto de lei for reintroduzido na próxima sessão parlamentar, que terá início em 2 de julho.
O governo adiou seu plano inicial de apresentar o Projeto de Lei do Complexo de Entretenimento para uma primeira leitura na Câmara dos Deputados, que estava marcada para 9 de abril. O atraso ocorre após críticas de partidos de oposição e grupos da sociedade civil, que argumentaram que a tentativa de acelerar a tramitação do projeto poderia ignorar os procedimentos legislativos éticos.
A lei, aprovada pelo gabinete em março, faz parte de uma estratégia econômica mais ampla destinada a reduzir a dependência da Tailândia do turismo sazonal. Ela propõe a criação de hubs de entretenimento integrados, combinando hotéis, arenas, locais para concertos e parques aquáticos, com as instalações de cassinos limitadas a 10% da área total.
No final de semana, a Primeira-Ministra defendeu o projeto de lei durante seu programa de TV semanal, afirmando que a iniciativa é uma estratégia de desenvolvimento abrangente, e não uma expansão do jogo. Ela enfatizou que os complexos seguirão normas regulatórias semelhantes às de outros países, incluindo o acesso restrito às áreas de cassino, com base na elegibilidade legal e financeira.
O governo afirmou que implementará medidas rigorosas de triagem para evitar que pessoas em risco, incluindo aquelas com vício em jogos de azar, ingressem nas áreas de cassino. O modelo defendido é comparado ao de países como Cingapura, onde resorts integrados operam sob rigorosa supervisão.
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Nacional de Administração do Desenvolvimento (NIDA) revelou que a opinião pública sobre o componente de cassino do projeto de lei é mista. Enquanto alguns entrevistados reconheceram os cassinos como um componente-chave, outros demonstraram mais interesse nas instalações de entretenimento mais amplas ou trataram o assunto com indiferença.