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Diversas organizações independentes, incluindo o Conselho de Estado da Tailândia, levantaram preocupações sobre o projeto de lei que propõe a legalização de cassinos. A Stop Gambling Foundation (SGF), uma ONG que conscientiza sobre os riscos do jogo, criticou o projeto, descrevendo-o como uma versão diluída do que era originalmente esperado.
De acordo com relatórios, o projeto não propõe arenas ou atrações culturais, levando tanto o Conselho de Estado quanto a SGF a argumentarem que a proposta tailandesa não replica a abordagem equilibrada do modelo de resort integrado.
A SGF destaca que o projeto carece de atenção a atrações não relacionadas ao jogo, medidas de jogo responsável e regras tributárias claras.
No ano passado, o comitê parlamentar da Tailândia apoiou unanimemente a iniciativa de legalizar cassinos. O país tem explorado até cinco complexos de entretenimento ancorados em cassinos, com legisladores fazendo referência ao modelo de resort integrado (IR) de Singapura.
Os IRs de Singapura, assim como os de Macau e Las Vegas, oferecem uma ampla gama de comodidades, como arenas de shows, atrações culturais e instalações para convenções, tornando-os destinos multifacetados, e não apenas focados em jogos de azar.
Em declarações ao Bangkok Post, o executivo da SGF, Wichet Pichairat, expressou fortes preocupações sobre o projeto, destacando que os requisitos para hotéis de luxo, corredores comerciais e arenas de shows foram significativamente reduzidos.
O rascunho prioriza hotéis menores e shopping centers em vez de desenvolvimentos mais abrangentes. Pichairat alertou que isso pode resultar em geração de receita não declarada e incentivar práticas ilícitas.
O grupo também criticou os legisladores por enxergarem os cassinos como uma solução econômica rápida e sugeriu que a Tailândia deveria focar em seus pontos fortes existentes, como artes, cultura e atrações naturais, para impulsionar o turismo.
A falta de disposições para o jogo responsável e de recursos para jogadores problemáticos também foi apontada como uma questão crítica. O Conselho de Estado da Tailândia, que assessora o governo, opôs-se de maneira semelhante ao Projeto de Lei de Complexos de Entretenimento.
O Conselho de Estado concorda com a SGF que o projeto foca mais no jogo do que no entretenimento e sugeriu emendar a Lei de Jogos de 1935 da Tailândia em vez de introduzir uma nova legislação.
Enquanto isso, o Ministério das Finanças continua promovendo o projeto como um impulsionador do crescimento econômico, projetando um aumento de 5% a 10% no turismo estrangeiro caso o projeto seja aprovado.
O vice-ministro das Finanças da Tailândia, Julapun Amornvivat, acredita que, se a lei for implementada, a receita total do turismo aumentará em até THB 220 bilhões (aproximadamente £ 5,2 bilhões), com a potencial criação de até 15.000 novos empregos em complexos de entretenimento que incluam jogos legalizados.