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Em uma reunião realizada no Hotel Mestil, em 11 de abril de 2025, a Comissão Nacional de Regulamentação de Loterias e Jogos (NLGRB) de Uganda deu um passo importante para consolidar o framework regulatório da indústria de jogos. O encontro reuniu operadores para discutir as emendas propostas à Lei de Loterias e Jogos, Cap. 334. Essa iniciativa reflete o compromisso com uma abordagem aberta à medida que a indústria enfrenta novos desafios e possibilidades.
O objetivo do encontro foi reunir contribuições de diversos stakeholders dentro da indústria. Aloysius Mugasa Adyeri, Presidente da NLGRB, enfatizou a necessidade de um diálogo consensual para estabelecer uma política de jogos justa. “A intenção deste diálogo não é trocar mudanças, mas concordar. Ouvir, consultar e aprimorar. Essas emendas não estão gravadas em pedra. Elas precisam ser baseadas nas realidades da indústria”, afirmou. Essas palavras indicam um compromisso compartilhado de trabalhar juntos para uma reforma unificada.
Ao falar sobre a necessidade de modernizar as leis existentes, Mugasa Adyeri afirmou: “A lei é antiga. Estamos emendando-a para nos guiar pelos desafios do tempo. Queremos interpretar as disposições indefinidas da lei, especialmente em novos campos, como o jogo na internet”. As emendas sugeridas ao framework regulatório visam trazer clareza para setores com rápido avanço tecnológico, garantindo que as regulamentações de Uganda possam acompanhar as atividades de jogos modernas.
A discussão também representou um grande avanço no incentivo à responsabilidade social corporativa dentro da indústria de jogos.
A decisão da NLGRB de reintroduzir a contribuição de 1% do faturamento foi anunciada com o objetivo de incentivar os operadores a fazerem uma contribuição positiva para a sociedade. “A contribuição de 1% do faturamento está sendo reintroduzida para nos ajudar a fortalecer nossa responsabilidade social corporativa. Queremos que a indústria de jogos contribua para a sociedade e para a comunidade”, afirmou Mugasa Adyeri.
Essa campanha não apenas solidifica a indústria de jogos como uma importante contribuidora econômica, mas também destaca sua contribuição para o bem-estar social em todo o país.
Um dos principais tópicos discutidos foi a importância de consolidar os operadores. Mugasa Adyeri afirmou: “Precisamos de regulamentações que façam seus negócios prosperarem. Precisamos que Uganda seja um exemplo de jogos na África. Outros países estão vindo para se basear em nós”. Sua visão para a indústria é a criação de uma associação forte entre os operadores, reforçando a ideia de que a voz do grupo é ouvida com mais força do que a de um único indivíduo. “Unidos, somos mais fortes; quando falam coletivamente, são ouvidos mais rapidamente do que se falarem individualmente”, acrescentou.
A importância de um setor de jogos forte para a economia de Uganda foi outro ponto central durante a interação. Mugasa Adyeri destacou a relevância da indústria, afirmando: “Os jogos podem reduzir a quantidade de empréstimos que este país pode contrair. Os jogos têm uma responsabilidade séria para com a economia de Uganda”. Essa perspectiva ressalta a capacidade do setor de jogos de atuar como uma fonte constante de receita, desempenhando, assim, um papel construtivo nos assuntos nacionais e no desenvolvimento econômico.
O presidente concluiu a sessão defendendo a equidade regulatória, na esperança de alcançar um equilíbrio entre a aplicação e a assistência. “Queremos que as multas que aplicamos sejam dissuasórias, não punitivas. Quando você faz ABC, há uma penalidade para o operador.” Sua abordagem pragmática foi endossada pelos stakeholders presentes, pois oferece um framework regulatório que promove os negócios e a inovação, em vez de interromper o crescimento.
O engajamento entre a Comissão Nacional de Regulamentação de Loterias e Jogos (NLGRB) e os operadores serve como um testemunho do poder da comunicação transparente e da formulação colaborativa de políticas. Espera-se que essa abordagem proativa leve a um framework regulatório mais robusto, elevando os padrões da indústria em Uganda e posicionando o país como um dos líderes em regulamentações progressivas na África.