Assista: O imenso potencial da África no iGaming

Escrito por Jenny Ortiz-Bolivar

Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

April 23, 2025

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Igaming

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A indústria de jogos na África deve gerar uma receita de US$ 20,43 bilhões até 2025, com projeções que apontam para um crescimento contínuo, atingindo US$ 22,17 bilhões até 2029, segundo dados recentes do Statista. Com mais de 120 milhões de usuários esperados até o final da década e uma receita média por usuário (ARPU) de US$ 181,05, o continente está se consolidando como uma fronteira essencial para empresas globais do setor de jogos.

Em entrevista à SiGMA TV, Ramon Glieneke, Diretor de Operações da Alea, afirmou ver a África como uma região-chave para expansão. “É um continente imenso, com uma população jovem — uma das mais jovens do mundo — então esperamos grandes resultados vindos da África”, declarou Glieneke.

A expansão da Alea no cenário de cassinos africanos. (Fonte: SiGMA World)

Reprodução de um modelo global

A Alea, cuja principal atividade é a agregação de jogos, oferece uma conexão única via API que permite aos operadores de cassinos o acesso a mais de 160 fornecedores de jogos e a um portfólio de mais de 16.000 títulos em todo o mundo. A empresa está agora aplicando esse modelo na África, adaptando-o às demandas locais.

“Nossa proposta é tornar a vida dos operadores de cassino mais fácil”, explicou Glieneke. “Não somos apenas um agregador de jogos — somos também parceiros de negócios. Recomendamos o que funciona e como impulsionar o conteúdo por aqui.”

A empresa se orgulha de sua abordagem baseada em dados, utilizando análises para identificar quais jogos têm melhor desempenho em determinadas regiões. “Já temos operadores na África. Sabemos que tipo de conteúdo está funcionando e o que não está”, disse ele. “É assim que ajudamos nossos clientes a crescer e melhorar seu desempenho.”

Consultoria para operadores físicos que migram para o online

Embora a Alea atue exclusivamente no ambiente digital, a empresa tem ampliado sua atuação junto a operadores de cassinos físicos interessados em migrar para o online. “Compreendemos o modelo de negócios deles e os ajudamos nesse processo de transição”, compartilhou Glieneke. “O que funciona em cassinos físicos nem sempre funciona online. Prestamos consultoria desde o início para garantir bons resultados.”

Ele destacou as diferenças nas dinâmicas entre os dois formatos. “O ambiente físico é muito específico, e o online também. Por isso, ao migrar de um modelo para o outro, é fundamental entender como o digital funciona.”

Expansão contínua na África

As ambições da Alea para o continente são de longo prazo. “Nosso principal objetivo para este ano é continuar crescendo no mercado africano”, afirmou Glieneke. “Identificamos sinergias com outros mercados emergentes, como a América Latina, e percebemos que alguns jogos e fornecedores têm bom desempenho em ambas as regiões.”

Atualmente, a empresa está ampliando sua presença na África do Sul, um de seus mercados mais ativos. “Estamos adicionando mais conteúdo, conteúdo especializado, porque o que funciona na Europa nem sempre funciona na África”, completou.

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