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O cenário financeiro para setores de alto risco há muito tempo é marcado por barreiras, restrições e limitações, especialmente nos mercados emergentes. Em uma entrevista exclusiva ao Grupo SiGMA, Meryem Habibi, Diretora de Receitas da Bitpace, analisa as complexidades das restrições bancárias no setor de jogos, destacando como os pagamentos em criptomoedas oferecem uma solução escalável e acessível para empresas que enfrentam as crescentes limitações das finanças tradicionais.
Da África e Ásia à América Latina, muitas empresas enfrentam dificuldades para obter serviços bancários, já que as instituições financeiras continuam classificando essas indústrias como de alto risco, limitando o acesso a soluções essenciais de pagamento e tornando a expansão global cada vez mais desafiadora. No entanto, as transações em criptomoedas surgem como uma alternativa viável, permitindo que as empresas aceitem pagamentos, convertam os valores para moeda fiduciária e movam capital de forma eficiente, sem depender dos sistemas bancários tradicionais.
Para muitas empresas que operam em regiões de rápido crescimento, mas com restrições financeiras, as dificuldades bancárias se tornaram um grande obstáculo à expansão. As instituições financeiras tradicionais ainda demonstram resistência em oferecer serviços a empresas dos setores de jogos, fintechs e comércio digital, resultando em atrasos em transações, altas taxas e acesso limitado aos mercados globais.
“As instituições bancárias ainda enxergam a indústria de jogos como de alto risco, o que dificulta a abertura de contas e o processamento de pagamentos”, explica Habibi. “Esse desafio é ainda maior nos mercados emergentes, onde o acesso a serviços financeiros confiáveis já é bastante limitado.”
Em regiões como África, Ásia e América Latina, a volatilidade cambial e os desafios regulatórios tornam a movimentação de fundos ainda mais complexa. “Mesmo quando as empresas conseguem garantir soluções bancárias locais, retirar o dinheiro desses mercados continua sendo um grande desafio”, acrescenta.
À medida que as instituições financeiras endurecem as restrições, cada vez mais empresas recorrem aos pagamentos em criptomoedas como uma alternativa mais ágil. Com as criptos, as companhias podem aceitar transações sem depender dos bancos, converter ativos digitais em moedas fiduciárias e garantir uma gestão eficiente do fluxo de caixa em nível global.
“Os pagamentos em criptomoedas permitem que as empresas superem restrições, processem transações sem complicações e administrem seus recursos sem os atrasos e obstáculos impostos pelo sistema bancário tradicional”, observa Habibi.
Além de resolver desafios relacionados a pagamentos, as criptomoedas também oferecem um alto nível de escalabilidade. Expandir para novos mercados exige uma infraestrutura de pagamentos confiável, e as empresas que utilizam transações em cripto ganham vantagem ao eliminar barreiras geográficas e regulatórias.
“Quando uma empresa entra em uma nova região, ela precisa de licenças locais e parcerias bancárias. As criptomoedas eliminam esses entraves, permitindo um crescimento mais rápido e maior flexibilidade operacional”, destaca Habibi.
Com empresas buscando modelos financeiros mais eficientes, os pagamentos em criptomoedas estão se consolidando como uma solução essencial no comércio global. À medida que a adoção cresce, o setor caminha para um ecossistema financeiro mais descentralizado e sem fronteiras, permitindo que negócios operem sem as limitações dos sistemas financeiros convencionais.
O debate sobre restrições bancárias, pagamentos e o papel das criptomoedas na expansão global está apenas começando. Junte-se a líderes do setor no BiS SiGMA Americas, que acontece em São Paulo de 7 a 10 de abril, para acompanhar as últimas tendências das finanças digitais. Mantenha-se atualizado seguindo os eventos globais da SiGMA para obter insights estratégicos de mercado e oportunidades de negócios!