Assista: desafios e oportunidades no iGaming da América Latina

Naomi Day
Escrito por Naomi Day
Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

O CCO da SOFTSWISS, Max Trafimovich, foi um dos palestrantes da BiS SiGMA Américas, onde compartilhou suas perspectivas sobre o mercado de iGaming em desenvolvimento no Brasil, abordando os avanços regulatórios e o crescente interesse internacional. Considerado um dos mercados mais observados da América Latina, o Brasil está rapidamente se consolidando como um dos centros de atenção para operadores globais de jogos — e a SOFTSWISS está se posicionando bem no centro dessa movimentação.

O mercado de iGaming no Brasil

Em sua nova função estratégica, Trafimovich deixou de atuar apenas em negociações regionais para assumir uma visão mais ampla e integrada das operações da empresa. Essa abordagem mais global permitiu uma análise mais estratégica de mercados-chave como o brasileiro, onde o cenário regulatório começa finalmente a ganhar estabilidade após um período turbulento. “Ano passado houve muita confusão e incerteza”, explicou. “Mas agora as regras do jogo estão mais claras.” Essa clareza tem impulsionado o interesse de empresas internacionais.

Apesar desse progresso, Trafimovich alerta para os desafios de entrada no setor de iGaming brasileiro, que envolvem complexidades legais, econômicas e tributárias. “Antes mesmo de falarmos sobre localização de produtos”, destacou, “é preciso dar um passo atrás e analisar os aspectos de negócio.” Construir uma presença sustentável vai além de adaptar o software — exige uma estrutura jurídica sólida e um entendimento claro das expectativas brasileiras. Como resposta, a SOFTSWISS criou uma entidade local, sinalizando seu comprometimento com investimentos de longo prazo e conformidade.

Adaptação regulatória

Sobre a adaptação às normas, Trafimovich enfatiza a importância de cumprir todos os requisitos. “De uma perspectiva ampla, não é tão diferente de outros mercados”, comentou, ao se referir à necessidade de implementar práticas de jogo responsável, relatórios fiscais e modelos operacionais ágeis. Embora reconheça que mudanças repentinas nas regulamentações dificultem a adaptação, ele garantiu que a SOFTSWISS se esforça para responder com rapidez e eficiência.

Parcerias locais

Outro fator essencial para o sucesso é a construção de parcerias locais. Trafimovich observou que os operadores no Brasil costumam apostar em patrocínios e estratégias de marketing altamente personalizadas. Do lado dos provedores, também é fundamental integrar-se à infraestrutura local existente, como provedores de automação KYC, para atender tanto às exigências regulatórias quanto à experiência do usuário. Para empresas internacionais como a SOFTSWISS, compreender e incorporar esses elementos locais é crucial para manter a competitividade.

Olhando para o futuro, o mercado de iGaming no Brasil tem um enorme potencial de crescimento. Trafimovich acredita que, dentro de um ano, o setor estará muito mais amadurecido, com grande parte das incertezas iniciais já superadas. “Está se concretizando”, afirmou. “Está se tornando um mercado real.” À medida que o Brasil consolida sua posição como um dos protagonistas do iGaming na América Latina, as empresas que agirem rapidamente estarão mais bem posicionadas para prosperar. Com uma estratégia local bem definida e foco total em conformidade, a SOFTSWISS aposta alto no futuro promissor do país.

Para acompanhar de perto a evolução desse mercado em expansão, participe da próxima edição da BiS SiGMA Américas, que acontecerá de 6 a 9 de abril de 2026.