Wynn Resorts concorda em pagar US$ 130 milhões para encerrar investigação do Departamento de Justiça dos EUA

Jenny Ortiz September 9, 2024

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Wynn Resorts concorda em pagar US$ 130 milhões para encerrar investigação do Departamento de Justiça dos EUA

A Wynn Resorts chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) para abrir mão de US$ 130 milhões (€ 117,4 milhões). Essa decisão resolve uma longa investigação sobre práticas de apostas estrangeiras não licenciadas no principal cassino da empresa, o Wynn Las Vegas.

O caso, que se estendeu por mais de uma década, examinou o envolvimento de ex-funcionários e agentes terceirizados na facilitação de transações ilegais entre clientes estrangeiros e o cassino.

Conclusões da investigação

A investigação do DOJ revelou diversos métodos ilegais usados para transferir dinheiro entre clientes internacionais e o Wynn Las Vegas. Um desses métodos, chamado “Flying Money”, envolvia agentes estrangeiros utilizando várias contas bancárias no exterior para transferir fundos ao cassino para clientes que não podiam acessar dinheiro nos Estados Unidos. Outra prática, denominada “Human Head”, consistia em indivíduos jogando em nome de clientes que eram impedidos de fazê-lo pelas leis americanas de combate à lavagem de dinheiro.

Implicações legais e financeiras

Como parte do acordo de não-processo (NPA), a Wynn Resorts concordou em renunciar aos US$ 130 milhões (€ 117,4 milhões), representando os fundos envolvidos nas transações investigadas. Esta renúncia é a maior do tipo já realizada por uma empresa de jogos sediada em Nevada.

O acordo não constitui uma multa ou uma admissão de lavagem de dinheiro, mas marca a resolução de investigações regulatórias que datam de 2014. Além disso, 15 indivíduos já haviam admitido crimes como lavagem de dinheiro e transmissão de dinheiro sem licença, pagando penalidades superiores a US$ 7,5 milhões (€6,8 milhões).

Resposta corporativa

A Wynn Resorts declarou que cortou os laços com todas as pessoas e empresas envolvidas nessas atividades. A empresa esclareceu que o acordo não resultou em acusações criminais, e os fundos apreendidos estavam relacionados a transações históricas. A Wynn também se comprometeu a melhorar seu programa de conformidade para evitar incidentes semelhantes no futuro, sinalizando um foco em remediação e responsabilidade corporativa.

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Jenny Ortiz
2024-10-11 04:50:10