Fronteira omnichannel: jogos físicos e on-line

Em uma decisão unânime, o Nova York Gaming Facility Location Board (Quadro de Localização de Instalações de Jogos de Nova York, em tradução livre), responsável por supervisionar o processo de licenciamento de cassinos comerciais no estado, optou por um prazo diferente do estipulado pelo projeto de lei S9673A do senador Joseph Addabbo. Este projeto de lei, aprovado recentemente pela Câmara e pelo Senado, estabelecia o prazo de 31 de agosto de 2024 para o término do processo de licenciamento. No entanto, o conselho julgou esse prazo como sendo muito apertado e conflitante com a legislação vigente. Leia mais sobre o EUA e a América .

O membro da diretoria, Stuart Rabinowitz, destacou que o prazo de agosto poderia colocar uma pressão excessiva sobre os candidatos, favorecendo alguns em detrimento de outros. "O prazo até agosto é muito curto, pois colocaria alguns possíveis candidatos sob muita pressão, o que favoreceria alguns", afirmou Rabinowitz. Em contrapartida, o prazo de junho de 2025 foi considerado mais razoável, proporcionando tempo suficiente para que os solicitantes se preparassem adequadamente, e ainda permitindo que a diretoria analisasse minuciosamente todas as solicitações antes do prazo final de 31 de dezembro de 2025. 

Apesar da aprovação legislativa, a proposta S9673A ainda aguarda a assinatura da governadora Kathy Hochul. A recém-nomeada presidente do Gaming Facility Location Board, Vicki Been, destacou que o conselho não precisa esperar a decisão de Hochul para votar seu próprio prazo. Ela acrescentou que "a esperança é que nosso raciocínio também seja convincente para a governadora". 

O estado de Nova York abriu a concorrência para três licenças de cassinos físicos, que podem ser construídos na própria cidade de Nova York ou em seus arredores. Este processo, que já está em andamento há vários anos, atraiu um grande número de propostas. Até o momento, 11 propostas foram apresentadas por operadoras de renome como Bally’s, Caesars Entertainment, MGM Resorts, Hard Rock, Las Vegas Sands e Mohegan. As localizações propostas para esses cassinos abrangem toda a região do estado. 

O projeto de lei de Addabbo prevê um prazo até 31 de março de 2026 para a emissão do licenciamento. Estima-se que esses novos cassinos possam gerar uma receita de até US$ 3 bilhões para o estado de Nova York, seja através de impostos ou de pagamentos de licença. A receita esperada é vista como uma importante fonte de financiamento para diversos projetos e serviços públicos no estado. 

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A Cactus Gaming, desenvolvedora de plataformas de apostas esportivas e iGaming, acaba de receber a certificação da Gaming Laboratories International (GLI), após passar pelo processo de homologação, conhecido por ser muito rigoroso. 

A GLI, agora autorizada pelo para certificar empresas no setor de jogos e loterias, segue padrões estritos e executa uma série de testes para garantir a segurança e a confiabilidade das plataformas. "Entendemos a importância dessa conquista e foi muito bom contar com a equipe da GLI nesse milestone que a empresa conquista, colocando a Cactus na liderança do mercado nacional", comentou Fellipe Vieira, CTO da Cactus Gaming. 

Desde o início do ano, a Cactus Gaming iniciou seu processo de certificação, ajustando suas operações para atender aos critérios rigorosos da GLI. A empresa passou por testes intensivos que avaliaram sua estrutura tecnológica e operacional. "Foram muito rigorosos em seus testes, atuando ao lado de nosso time de desenvolvimento e em contato próximo com a diretoria. A GLI é um exemplo de liderança no mercado, e a Cactus procura sempre estar conectada com o que há de melhor", acrescentou Vieira. 

O processo culminou com a emissão de relatórios que certificam a plataforma brasileira conforme os padrões GLI-33 V1.1 e GLI-19 3.0, comprovando a eficácia e segurança dos serviços oferecidos pela Cactus Gaming. 

Representantes da GLI elogiaram a dedicação da Cactus Gaming em alcançar a certificação. Karen Sierra-Hughes, Vice-Presidente para América Latina, Caribe e Espanha, destacou: "Eles são um testemunho da cultura de compliance voluntário do setor brasileiro, o que os coloca em posição de se adaptar rapidamente às futuras regulamentações locais e oferecer entretenimento de jogos sustentável." Valter Delfaro Jr, Relações Governamentais e Business Developer Executive da GLI, parabenizou a Cactus Gaming por ser uma das primeiras empresas brasileiras certificadas e reafirmou o compromisso da GLI em apoiar seus parceiros na conquista de seus objetivos. 

A Cactus Gaming, com forte presença no mercado nacional, já atende mais de 50 marcas com sua tecnologia inovadora. A empresa continua a expandir seu alcance internacional, recebendo importantes prêmios da indústria por seus esforços e conquistas, inclusive no SiGMA Américas 2024. Confira e . 

Por outro lado, a GLI, atuando desde 1989, é reconhecida globalmente como uma das maiores certificadoras, com escritórios e laboratórios em seis continentes. Em 2024, recebeu a acreditação do governo brasileiro para atuar no mercado nacional.

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A Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) conquistou na sexta-feira (28/6) uma vitória judicial importante que pode impactar significativamente o mercado de no estado. A decisão liminar obtida pela Loterj autoriza a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a verificar a legalidade das plataformas de apostas que operam no Rio de Janeiro. Caso sejam encontradas irregularidades, a Anatel deverá suspender as atividades dessas empresas no território fluminense. 

A liminar foi concedida pelo desembargador Pablo Zuniga Dourado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Além de autorizar a Anatel a tomar medidas contra as plataformas de apostas irregulares, a decisão também negou o pedido da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) para participar do processo como amicus curiae. Esse pedido da ANJL visava fornecer informações ao julgador para influenciar o desfecho do caso, mas foi rejeitado pelo desembargador Zuniga. 

O caso se originou após a Loterj lançar, em 2023, um edital para o credenciamento de empresas de apostas. Esse edital gerou controvérsia tanto com outros estados quanto com o . O edital da Loterj permite que empresas operem no estado mediante o pagamento de uma outorga de R$ 5 milhões, valor consideravelmente inferior aos R$ 30 milhões exigidos pelo . Além disso, o edital autoriza que essas empresas atuem em todo o Brasil, sem cumprir os critérios de regionalidade, desde que declarem estar sediadas no Rio de Janeiro. A Loterj justifica suas ações com base em decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A decisão do desembargador Zuniga Dourado reverte uma decisão de primeira instância da Justiça Federal de Brasília, que havia negado o pedido da Loterj por falta de autoridade. A nova decisão baseia-se em uma interpretação da lei que prevê o bloqueio de sites que violam as normas brasileiras vigentes, justificando assim a suspensão das plataformas de apostas irregulares. 

Em contrapartida, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) manifestou-se contrária à decisão. Em nota, a ANJL afirmou que todos os operadores deveriam ser notificados antes de qualquer ordem de retirada dos sites do ar, permitindo assim sua ampla defesa. A ANJL também ressaltou que a Anatel deve respeitar os prazos estabelecidos pela lei 14.790/23 e pela portaria 827/24, que concedem até 31 de dezembro de 2024 para a obtenção das licenças sem penalidades. 

A ANJL argumenta que a interpretação dada pela Loterj à decisão judicial é equivocada e tenta forçar os operadores a obterem a licença estadual antes do prazo para a Licença Federal. A entidade reitera que a Anatel deve seguir as normas vigentes, garantindo ampla defesa e contraditório às empresas de apostas antes de qualquer medida punitiva.

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O juiz Shepherd confirmou a proibição das populares "máquinas de habilidade" em Kentucky, que oferecem pagamentos em dinheiro e operavam em uma área legal controversa. Alguns argumentam que essas máquinas são baseadas em habilidade, mas outros afirmam que o elemento de chance presente as torna máquinas de jogo ou máquinas caça-níqueis disfarçadas.

A controvérsia em torno dessas máquinas atingiu o ápice quando o governador Andy Beshear assinou o Projeto de Lei 594 em lei em 2023. Esta legislação eliminou a distinção entre jogos e apostas, tornando a operação desses dispositivos ilegal e impondo multas substanciais a empresas e fabricantes que não cumprissem.

A batalha legal começou quando a Pace-O-Matic, um grande operador com 2.500 máquinas no estado, desafiou a lei, argumentando contra sua constitucionalidade e buscando reverter a proibição. Enquanto as máquinas da empresa permanecem em pequenos negócios em todo o estado, elas estão desativadas, aguardando uma decisão final para removê-las.

A Pace-O-Matic argumenta que a proibição é inconstitucional por várias razões, incluindo violações de liberdade de expressão, devido processo legal, igual proteção e separação de poderes. Também afirma que a proibição constitui a apropriação de propriedade sem compensação justa.

A reclamação afirma que os jogos de habilidade são uma forma de expressão que comunica ideias através de características literárias únicas e devem ser protegidos como discurso sob a Constituição de Kentucky.

Além disso, argumenta que a proibição visa injustamente certos jogos eletrônicos de habilidade semelhantes aos utilizados em e-sports ou .

A decisão do Juiz Shepherd apoiou o Procurador-Geral Russell Coleman, que defendeu vigorosamente a lei como necessária para proteger as famílias e crianças de Kentucky dos danos sociais potenciais associados ao jogo não regulamentado. Coleman elogiou o esforço bipartidário do legislativo na aprovação do projeto de lei.

A decisão abordou vários argumentos importantes dos opositores da proibição, incluindo alegações de que a lei violava direitos de liberdade de expressão e visava injustamente setores específicos. A decisão abrangente de 52 páginas do Juiz Shepherd rejeitou essas alegações, afirmando que o legislativo tinha autoridade para regular atividades de jogo para proteger o bem-estar público.

Os apoiadores da proibição, incluindo o Presidente da Câmara David Osborne, comemoraram a decisão como validação da intenção do legislativo de combater práticas ilegais de jogo. Eles argumentaram que permitir que essas máquinas operassem sem supervisão poderia levar à expansão do jogo em todo o estado, potencialmente minando os frameworks regulatórios existentes.

Por outro lado, os oponentes da proibição, como a Pace-O-Matic e seus representantes legais, expressaram desapontamento com a decisão do tribunal e indicaram que estavam considerando uma apelação. Eles argumentaram que a lei visava injustamente sua indústria e defendiam o reconhecimento dessas máquinas como "jogos de habilidade" legais, em vez de dispositivos de jogo.

No início deste ano, em março, legisladores da Virgínia votaram pela legalização das máquinas de jogos de habilidade e regulamentação do mercado, argumentando que a receita tributária era crucial (as máquinas de jogos de habilidade são tributadas em 25%) e que muitas pequenas empresas dependiam delas para sobreviver.