A receita de jogos de azar aumentou significativamente nos EUA em abril

O Ministério da Fazenda está intensificando os esforços para combater as apostas ilegais no Brasil, lançando um novo plano em parceria com o Banco Central (BC). O objetivo principal é cortar o fluxo financeiro das contas bancárias associadas a atividades de apostas não regulamentadas. 

Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas, revelou que a estratégia envolve bloquear pagamentos via Pix que transferem grandes quantias para contas centralizadas, tanto no Brasil quanto no exterior. “Estamos trabalhando junto com o Banco Central para interromper esses fluxos financeiros, especialmente para empresas não autorizadas, o que deve inviabilizar totalmente suas atividades econômicas,” afirmou Dudena.

O plano inclui o rastreamento de pequenas quantias enviadas por apostadores para contas centralizadas, que depois fazem remessas para fora do país. Ao identificar esses fluxos, as contas receptoras serão bloqueadas para impedir a transferência de recursos para contas internacionais e, se necessário, para outras contas nacionais. 

Até o final de julho, o Ministério da Fazenda deve publicar cinco novas portarias para regulamentar as apostas online. Uma das mais importantes definirá regras para jogos randômicos e de quota fixa. Dudena destacou que a regulamentação incluirá os populares jogos do Tigrinho, desde que cumpram requisitos de autorização e transparência.

Empresas interessadas em obter autorização para operar apostas online no Brasil já podem se inscrever no site do Ministério da Fazenda. Para garantir a autorização até 1º de janeiro de 2025, as inscrições devem ser feitas até 18 de agosto. Três empresas já solicitaram a autorização: Betano, Rei do Pitaco e Superbet. 

Além disso, todos os sites de apostas precisarão operar sob o novo domínio bet.br, criado para controlar fraudes e reduzir atividades ilegais. O governo concederá a autorização definitiva em 31 de dezembro, permitindo que os sites entrem no ar no dia seguinte. 

A nova regulamentação exigirá que as empresas monitorem o tempo de jogo e a renda dos apostadores. Embora os limites específicos ainda não tenham sido definidos, as plataformas autorizadas deverão fornecer relatórios diários ao Ministério da Fazenda. A autenticação de identidade via reconhecimento facial será necessária para evitar fraudes e o uso de "laranjas." 

As casas de apostas deverão depositar os ganhos diretamente nas contas bancárias dos apostadores e realizar todos os pagamentos em até duas horas. O descumprimento dessas regras pode resultar em penalidades severas, incluindo a perda da licença de operação. 

Para proteger os usuários, as casas de apostas terão que comprovar a existência de um fundo garantidor mínimo de R$ 5 milhões, com pelo menos um sócio brasileiro e mantendo 20% do faturamento em reais. Essas medidas foram sancionadas pelo presidente Lula, visando um ambiente mais seguro e transparente para as apostas online no Brasil. 

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O Corinthians finalmente anunciou seu novo patrocinador máster, a plataforma de apostas Esportes da Sorte, em um contrato de três anos. A revelação aconteceu durante o intervalo do jogo contra o Grêmio, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena. Durante o primeiro tempo, o Timão jogou com a frase “Fiel É” no espaço máster da camisa. A surpresa começou com uma mensagem no telão, seguida por um filme emocionante que destacou a história do clube e a importância da torcida. 

O anúncio terminou em uma celebração com fogos de artifício e projeções, onde a marca Esportes da Sorte, nas cores preta e branca, dominou os telões do estádio. Um bandeirão escrito “É muito mais que um time” também foi exibido, remetendo à campanha da empresa “É muito mais que bet”. 

Após a revelação, o Corinthians e o novo patrocinador compartilharam a parceria em posts colaborativos nas redes sociais. O vídeo do estádio também foi exibido no intervalo do Jornal Nacional. Os jogadores retornaram para o segundo tempo com a marca Esportes da Sorte estampada nas camisas. 

A parceria já vinha sendo sinalizada desde o jogo contra o Bahia, quando os jogadores entraram em campo com frases de apoio relacionadas ao slogan do Esportes da Sorte. Após o jogo contra o Grêmio, o presidente Augusto Melo, o superintendente de marketing Vinicius Manfredi de Azevedo, o COO da Esportes da Sorte Ícaro Quinteiro e a CMO Sofia Aldin deram uma coletiva para detalhar o novo acordo. 

O CEO do Grupo Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, expressou sua satisfação com a parceria: “É com muito prazer que iniciamos esta grande parceria com o Sport Club Corinthians Paulista, uma instituição única, com uma torcida gigante e um legado histórico. Viemos para vestir as cores do clube e temos certeza que iniciaremos um novo capítulo no futebol brasileiro.” 

O presidente do Corinthians, Augusto Melo, também comentou: “Foram dias intensos de negociação para que o melhor tenha sido feito para o clube e para o nosso novo parceiro. Sabemos da importância de estarmos juntos por esses três anos e vamos trabalhar arduamente para que seja o início de uma longa trajetória.” 

O contrato inclui a exposição da marca nas equipes de futebol feminino profissional, futsal masculino profissional e basquete masculino profissional.

Com o slogan “é muito mais que bet”, o Esportes da Sorte está presente em diversos segmentos. No futebol, patrocina clubes tradicionais brasileiros. No entretenimento, tem vínculos com influenciadores como Carlinhos Maia, Léo Santana, Michel Teló, MC Daniel e Jojo Todynho. A marca também tem forte presença nos maiores eventos do Brasil e nas últimas edições do BBB, além de uma parceria com a CazéTV. 

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France's gambling regulator, the Autorité Nationale des Jeux (ANJ), published its 2023 activity report. According to the report, over 38% of the sector's revenue still comes from problematic gambling. To fight problematic behaviours, the regulator aims to change people's perceptions of gambling.

The gambling sector in France has experienced notable growth, with a turnover of €13.4 billion, marking a 50% increase since the market was regulated in 2011. Today, over half of the French population participates in some form of gambling, collectively spending more than €55 billion annually.

The iGaming sector also showed significant growth, with a total Gross Gaming Revenue (GGR) of €2.3 billion, up 7.2% from 2022. Sports betting dominates this segment, accounting for 63.3% of the online GGR, followed by poker (21.6%) and horse betting (15.1%). Football remains the most popular sport for betting, with wagers totalling €4.443 billion.

However, "gambling is not a product like any other," the report states, as the ANJ advocates for a less intensive model to curb "consumers' natural propensity to gamble". The growing gambling market does come with its set of challenges, as problematic gambling behaviours still contribute to over 38% of the sector's revenue.

The 2023 activity report also focuses on the ongoing battle against illegal online gambling, which generates between €748 million and €1.5 billion annually. The ANJ identified 510 illegal websites, with a significant portion of traffic stemming from online casino games.

The ANJ aims to change people’s perspectives about gambling: it should be viewed as a recreational activity rather than a pathway to easy money, the report reads. The regulator hopes this new representation of gambling will reduce the associated social harms.

The ANJ also advocates for stricter regulations on game design to pre-emptively evaluate and address addiction risks and prevent underage gambling. Moreover, the regulator has demanded that operators intensify their efforts in identifying and supporting excessive gamblers, and implementing stricter verification processes.

In 2023, the regulation of promotional strategies was an important project for the ANJ. The regulator stressed the need for balanced promotion strategies that do not exploit vulnerable populations, especially as 2024 will be packed with major sporting events (Euro 2024 and the Paris Olympic Games).

The ANJ's comparative analysis of the 17 licensed online operators and the two exclusive operators (FDJ and PMU) revealed adherence to promotion guidelines aimed at preventing excessive and underage gambling.

However, the role of influencers in promoting gambling, especially among young people, is judged more concerning. A study indicated that 62% of young gamblers follow at least one influencer, with 49% having made purchases based on influencer recommendations. To curb the influence of these marketing strategies, the ANJ recommended that gambling operators avoid partnerships with influencers whose audiences include more than 16% minors.

Um relatório do The Guardian desta semana destaca a alarmante escala de danos causados pelo jogo no Reino Unido, revelando que pode ser oito vezes maior do que as estimativas anteriores. A maior pesquisa de seu tipo, conduzida pelo National Centre for Social Research e pela Universidade de Glasgow, descobriu que cerca de 2,5% dos adultos britânicos lutaram contra o jogo problemático, o que equivale a aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, embora os autores alertem que esse número pode ser uma superestimação.

A Pesquisa de Jogo para a Grã-Bretanha (GSGB) usou uma amostra de quase 10.000 pessoas para avaliar o impacto da indústria de jogos. Pesquisas anteriores, que dependiam de entrevistas telefônicas, haviam estimado a prevalência de jogo problemático em apenas 0,3%, uma cifra agora considerada significativamente subestimada.

A pesquisa mais recente indica que mais de um em cada 40 pessoas que jogaram no último ano experimentaram danos severos, como recorrer ao crime para financiar seus jogos, sofrer rupturas de relacionamentos ou perder suas casas. As taxas foram ainda maiores entre homens e jovens. Entre aqueles de 18 a 34 anos que jogaram nos últimos 12 meses, mais de um em cada 20 relatou impactos severos em suas vidas. Especificamente, 1,9% dos homens sofreram rupturas de relacionamento, 1,9% perderam ativos financeiros significativos e 1,6% sofreram violência ou abuso.

A pesquisa também descobriu que mais de um em cada dez entrevistados considerou suicídio, com 4,9% atribuindo isso aos seus hábitos de jogo.

Charles Ritchie, da instituição de caridade Gambling with Lives, que apoia famílias enlutadas por suicídios relacionados ao jogo, refletiu a gravidade das descobertas. Ele declarou: “Esses números mostram o que muitos de nós já sabíamos, que os danos causados pelo jogo foram massivamente subestimados, com milhões de pessoas no Reino Unido afetadas. O número de pessoas que consideraram ou tentaram tirar suas próprias vidas confirma a escala terrível de suicídios que acontecem agora.”

Ritchie, que fundou a instituição de caridade com sua parceira Liz após seu filho Jack tirar a própria vida devido ao vício em jogos de azar, pediu ação legislativa imediata. Ele instou o novo governo a implementar uma taxa legal sobre os lucros da indústria de jogos para financiar esforços de prevenção e tratamento e para restringir a publicidade de jogos de azar.

Os dados para a pesquisa foram coletados convidando famílias a participar on-line, um método considerado para reduzir o estigma associado ao jogo e incentivar respostas mais honestas. A pesquisa será conduzida anualmente para acompanhar as tendências ao longo do tempo.

As descobertas foram revisadas independentemente e endossadas por um professor da London School of Economics, que descreveu a pesquisa como “exemplar em todos os aspectos”.

O relatório do The Guardian também destacou que máquinas de caça-níqueis e caça-níqueis on-line são particularmente associadas ao jogo problemático. Os índices de jogo problemático foram calculados com base nas respostas a nove perguntas, como se os indivíduos apostavam mais do que podiam perder e se o jogo causava problemas de saúde ou financeiros. Uma pontuação de oito ou mais indica jogo problemático, e a proporção de participantes com tais pontuações foi mais de nove vezes maior para aqueles que se envolveram em apostas em eventos não esportivos.