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O último relatório da Mordor Intelligence afirmou que o mercado de jogos de azar em cassinos da Ásia-Pacífico gerou uma receita de US$ 2,02 bilhões (€ 1,8 bilhões) no ano atual e está preparado para registrar uma taxa de crescimento anual composta superior a 6% durante o período de previsão. O estudo acrescentou que o mercado de jogos de azar em cassinos da Ásia-Pacífico opera por meio de uma combinação de estrutura regulatória, turismo e demanda local.

Com uma perspectiva promissora para toda a indústria na região, muitos operadores e fornecedores de plataformas estão de olho na Ásia. Em uma entrevista exclusiva à SiGMA News, Alex Leese, CEO da Pronet Gaming, revelou planos para expandir para o mercado asiático e estabelecer um escritório nas Filipinas.

Leese delineou os objetivos da empresa para estabelecer uma forte presença na Ásia. "O objetivo a médio prazo seria nos estabelecer completamente aqui na Ásia, em tantas jurisdições quanto possível", afirmou. A Pronet Gaming visa replicar seu sucesso na Europa, América Latina e África, focando em constante inovação e mantendo parcerias sólidas. A empresa é uma provedora de plataforma estabelecida, iniciada em 2007.

No entanto, entrar no diversificado mercado asiático requer uma abordagem personalizada. Leese explicou: "O maior erro que podemos cometer é tentar entrar na Ásia com o que pensamos que funciona em todas essas várias jurisdições, desde o Vietnã e Camboja até a Indonésia."

Leese enfatizou a importância da localização, afirmando: "Sempre fomos bons em nos localizarmos, não apenas o produto, mas a equipe por trás dele. E é aí que o feedback se torna realmente importante."

Leese também destacou a importância de parcerias seletivas. "É fácil aceitar todos os operadores que você encontra em um evento, mas é importante ter algum refinamento em torno da qualificação para garantir que a parceria funcione a longo prazo."

Como parte de sua expansão asiática, Leese anunciou os planos da Pronet Gaming de abrir um escritório nas Filipinas, destacando o compromisso da empresa com a região. "Estamos extremamente orgulhosos de investir nas Filipinas com um grande escritório aqui e, esperançosamente, começar a recrutar muito mais funcionários na região", disse ele.

Olhando para o futuro, a Pronet Gaming pretende lançar suas soluções completas para um grupo seleto de operadores na Ásia. Leese enfatizou o foco da empresa em inovação e preparação para o futuro, afirmando: "Garantir que continuemos inovadores e relevantes é fundamental, o que inclui soluções baseadas em IA e criptomoeda, que são absolutamente cruciais neste mercado."

Leese compartilhou: "Uma coisa em que estamos trabalhando neste momento é, na verdade, ter uma solução em cripto onde um cliente possa depositar, jogar e, eventualmente, sacar em cripto."

Quanto ao impacto da IA, blockchain e criptomoeda na indústria de jogos, Leese enfatizou a praticidade, afirmando: "Precisamos entender o que a IA adicionará em um contexto de jogos. Para mim, trata-se, em última análise, de personalização." Leese afirmou que a IA pode aumentar a retenção de jogadores ao prever o comportamento dos jogadores e oferecer conteúdo personalizado, o que é crucial para operadores B2C.

Leese enfatizou a importância de uma experiência de usuário consistente em todos os canais. Ele explicou: "Itens-chave de qualquer interface de cliente estão disponíveis em todos os canais." Essa abordagem garante que os usuários possam transitar perfeitamente entre soluções de apostas on-line e físicas, melhorando sua experiência geral.

A Pronet Gaming ganhou o prêmio de Melhor Provedor Multicanal nos recentes Prêmios SiGMA Ásia. Leese discutiu o sucesso da empresa em integrar e gerenciar múltiplos canais em diferentes mercados. "A chave para o nosso sucesso tem sido a adaptabilidade do que fornecemos aos nossos operadores", explicou.

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Nos últimos anos, várias inovações tecnológicas têm impulsionado a indústria de iGaming. Entre elas estão realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (ML), blockchain e criptomoedas.

Em uma entrevista exclusiva à SiGMA News, Manoj Trivedi, Cofundador e Gerente Chefe de Vendas e Marketing da Tecpinion, afirmou que ainda há muito potencial a ser explorado com tecnologias emergentes como IA e blockchain no setor de iGaming. A Tecpinion é um estúdio de desenvolvimento de software sediado na Índia que fornece soluções e serviços para iGaming e a indústria de saúde.

"IA, machine learning e blockchain estão entre os termos em alta nos dias de hoje. Embora a implementação real já tenha começado, ainda há muito potencial não explorado", comentou Trivedi.

Trivedi destacou que muitas aplicações atuais de blockchain no iGaming estão limitadas a criptomoedas. "A implementação real do blockchain ainda precisa ser totalmente explorada. Há um grande espaço para inovação nessas tecnologias dentro do setor de jogos", observou ele.

"Nós [Tecpinion] oferecemos soluções prontas que são customizáveis com base em requisitos específicos. Além disso, fornecemos serviços de recrutamento e outras soluções personalizadas de desenvolvimento de software", explicou Trivedi. Apesar de estar sediada na Índia, Trivedi afirmou que os principais mercados da Tecpinion estão na Europa, em outras regiões da Ásia e nos Estados Unidos, devido às regulamentações pouco claras no mercado indiano. Trivedi acrescentou: "Atualmente, não estamos lidando com nenhum operador no mercado indiano".

Trivedi contou à SiGMA News que o sucesso da Tecpinion reside em sua capacidade de adaptar soluções a diversos mercados, garantindo que cada produto esteja alinhado com as preferências e requisitos locais. "Quando conversamos com um cliente, não se trata apenas de desenvolvimento. É sobre entender o ecossistema do mercado onde eles vão lançar", enfatizou Trivedi. Ele observou que as preferências dos usuários diferem significativamente entre as regiões, influenciando as escolhas de design e funcionalidade.

"Por exemplo, alguns mercados preferem designs simples e leves, enquanto outros favorecem interfaces complexas com vídeos e infográficos. Nossos processos de desenvolvimento e design são estruturados para atender a essas diversas necessidades", explicou ele.

Por exemplo, no mercado latino-americano, cores vibrantes e vídeos ativos são preferidos, enquanto o mercado europeu prefere módulos sofisticados e tradicionais. Em regiões como a África, onde a capacidade de internet é um desafio, interfaces simples e leves têm prioridade. "A experiência do usuário é uma prioridade máxima quando projetamos ou pensamos em lançar uma plataforma", afirmou Trivedi.

Operar no setor de iGaming apresenta desafios únicos, especialmente na navegação dos cenários legais e regulatórios. Trivedi destacou que os operadores frequentemente procuram consultoria sobre quais regiões lançar e que tipo de produtos são adequados para mercados específicos. Enquanto a Tecpinion se concentra na tecnologia, ela construiu um ecossistema de parceiros para fornecer suporte abrangente.

"Nós criamos um ecossistema de parceiros, incluindo consultores de negócios, equipes jurídicas e consultores de marketing, o que nos permite oferecer uma solução completa para os operadores, abordando tanto suas necessidades tecnológicas quanto estratégicas", disse Trivedi. Essa abordagem colaborativa garante que os clientes recebam suporte holístico, aprimorando suas estratégias de entrada no mercado e operacionais.

À medida que a indústria de iGaming continua a evoluir, a integração de IA e blockchain promete trazer mudanças transformadoras. Trivedi vislumbra um futuro onde essas tecnologias estejam totalmente implementadas, oferecendo segurança aprimorada, transparência e engajamento do usuário.

"A tecnologia está lá, e é crucial para as indústrias se adaptarem. Ainda existem muitas oportunidades de crescimento e inovação em IA, machine learning e blockchain dentro do iGaming", concluiu ele.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) firmou um acordo com a Arábia Saudita para sediar as primeiras edições dos Jogos Olímpicos de eSports. Este marco representa a primeira colaboração oficial entre o COI e o país do Oriente Médio no setor de jogos eletrônicos. 

O contrato, com duração de 12 anos, prevê a realização anual do evento de eSports, com a primeira edição já programada para o próximo ano. O acordo será formalizado pelo Conselho do COI em uma reunião em Paris, prevista para os dias 23 e 24 de julho, pouco antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em 26 de julho. 

A parceria faz parte de um esforço mais amplo da Arábia Saudita para se posicionar como um hub global de eventos esportivos e de entretenimento, alinhado com o programa Visão 2030 liderado pelo príncipe Mohammed bin Salman. Esse programa visa diversificar a economia saudita, tradicionalmente dependente do petróleo, e modernizar a sociedade.

O príncipe Abdulaziz bin Turki Al Faisal, ministro dos Esportes da Arábia Saudita, destacou a relevância do acordo, afirmando que o país se tornou um “centro global para esportes eletrônicos profissionais”. Ele vê esta iniciativa como uma evolução natural para os jovens atletas sauditas e a comunidade global de eSports. 

Thomas Bach, presidente do COI, elogiou a colaboração com o Comitê Olímpico saudita, reconhecendo o profundo conhecimento do país em eSports. Nos últimos anos, a Arábia Saudita tem se destacado como anfitriã de grandes eventos esportivos internacionais, incluindo a Copa do Mundo de 2034, a Copa Asiática de Futebol de 2027, os Jogos Asiáticos de Inverno de 2029 e os Jogos Asiáticos de 2034 em Riad. 

Com essa nova parceria, a Arábia Saudita reforça seu compromisso em se tornar um epicentro global de eSports e outros eventos esportivos de grande porte.

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Bhuvan Bam, o famoso YouTuber e ator indiano, registrou uma queixa sobre um vídeo deepfake dele mesmo que foi publicado on-line. No vídeo, ele parecia estar promovendo um apostador oferecendo apostas em torneios de tênis.

Bhuvan Bam possui um total de 26,4 milhões de seguidores no YouTube, 19,4 milhões no Instagram e 3,9 milhões no Twitter, tornando-o um alvo perfeito. O popular YouTuber indiano alertou seus seguidores para não acreditarem no vídeo viral, que poderia potencialmente levá-los a conteúdos ilegais ou perigosos. Ele instou seus fãs a serem cautelosos para evitar perdas financeiras. Bam registrou uma queixa na polícia de Mumbai, resultando na remoção do vídeo.

Ele não é o primeiro influenciador a ser vítima de vídeos deepfake. Vários celebridades e atores indianos foram manipulados em vídeos promovendo diversos partidos políticos durante as últimas eleições.

À medida que as parcerias entre o mercado de iGaming e influenciadores aumentam, o governo emitiu um aviso aos celebridades em março de 2024, sobre a publicidade para operadores on-line offshore não licenciados.

O Conselho de Normas de Publicidade da Índia (ASCI) publicou uma lista em maio de 2023, nomeando celebridades que não seguiram o devido cuidado na publicidade. Bhuvan Bam liderou a lista com sete casos de não conformidade, e o jogo foi uma das categorias com maior número de conteúdo problemático, junto com educação, saúde e cuidados pessoais.

De acordo com o ASCI, em 2023, as reclamações contra celebridades aumentaram 803%, totalizando 503 anúncios em comparação com 55 no ano anterior.

"A Lei de Proteção ao Consumidor agora exige legalmente que as celebridades façam sua devida diligência ao aparecer em anúncios. No entanto, em 97% dos casos revisados pelo ASCI envolvendo celebridades, elas não conseguiram fornecer qualquer evidência de devida diligência", afirmou o relatório. O fracasso em fazê-lo pode levar os influenciadores a guiar seus seguidores para esquemas ilegais e perdas financeiras.

A personalização e micro-apostas no iGaming são duas tendências emergentes que a Comissão de Jogos de Azar da Grã-Bretanha considera preocupantes. Sarah Gardner, Vice-Diretora Executiva da organização, afirmou que essas tendências exigem "uma reflexão séria".

As micro-apostas são uma nova forma de jogo que permite aos jogadores apostar em eventos específicos em escala menor durante uma competição esportiva, em vez de apenas nos resultados do jogo. Por exemplo, durante um jogo, um jogador pode apostar no número de cartões amarelos concedidos nos próximos 20 minutos. Os apostadores são atraídos por essas apostas porque recebem resultados mais rápidos e podem fazer múltiplas micro-apostas ao longo da competição, em comparação com a espera pelo resultado geral do jogo.

A integração das apostas esportivas em aplicativos móveis contribuiu significativamente para o surgimento e adoção generalizada das micro-apostas. Os operadores agora podem processar apostas e exibir probabilidades quase instantaneamente — o tempo é crucial em cenários de micro-apostas.

Críticos argumentam que as micro-apostas apresentam maiores riscos para os jogadores devido à sua velocidade, emoção, dependência de sorte em vez de conhecimento esportivo e apelo potencial a jogadores problemáticos.

A chefe da Comissão de Jogos de Azar da Grã-Bretanha também observou que a natureza subjetiva das micro-apostas leva a numerosas disputas entre jogadores e operadores. Por exemplo, podem surgir desacordos sobre se uma ação específica ocorreu durante um jogo.

Ela explicou que essa subjetividade apresenta novos desafios para operadores e reguladores: "Eventos como gols marcados, escanteios concedidos ou cartões amarelos mostrados são objetivos — ou aconteceram ou não. Isso não ocorre da mesma forma nos mercados cada vez mais populares de apostas em eventos específicos de jogadores (ou micro-apostas). Se um tiro foi dado, se foi no alvo, um tackle feito e uma variedade de outros micro-mercados são, em última análise, mais subjetivos. Quando introduzimos conceitos que exigem que um ser humano faça um julgamento subjetivo, introduzimos debate e argumento. Não estou dizendo que esses micro-mercados não devem existir, mas vimos um aumento significativo em disputas de consumidores onde apostas de múltiplas seleções já de margens mais altas têm agora elementos que uma pessoa pode ver de forma diferente, especialmente quando faz a diferença entre ganhar e perder.

Algumas modalidades de apostas similares às descritas por Sarah Gardner já são proibidas na França pela ANJ, o regulador francês. A ANJ decidiu banir apostas que não dependam da habilidade e conhecimento esportivo dos apostadores, insistindo que as apostas devem envolver um resultado esportivo. Por exemplo, não é permitido apostar na "cor das meias de um jogador ou se o número de gols marcados será par ou ímpar", de acordo com as diretrizes da ANJ.

A Comissão de Jogos de Azar do Reino Unido também está preocupada com o crescente interesse dos operadores na personalização. Os operadores pretendem utilizar dados coletados durante o jogo do apostador para adaptar interações futuras. Cada jogo jogado fornece aos operadores mais insights sobre os hábitos do jogador, permitindo-lhes oferecer experiências perfeitamente adequadas aos estilos individuais de jogo. Em última análise, o objetivo dos operadores é manter o engajamento dos jogadores por períodos prolongados.

"Se os produtos ou sua entrega estiverem cada vez mais alinhados com os interesses do consumidor e os gatilhos de engajamento, que riscos isso representa em termos de gerenciar os riscos do jogo excessivo?", alertou Sarah Gardner da Comissão de Jogos de Azar do Reino Unido.

Por outro lado, os operadores argumentam que o uso de inteligência artificial para monitorar preferências e hábitos dos apostadores pode ajudar a identificar comportamentos problemáticos de jogo e, portanto, proteger os jogadores. Por exemplo, a IA poderia detectar mudanças comportamentais, como aumento na frequência de apostas após perdas importantes.

No entanto, Charles Ritchie, co-fundador da instituição de caridade Gambling with Lives, discorda veementemente da ideia de que a IA pode mitigar eficazmente danos: "Alegações de que a IA poderia reduzir danos na indústria de jogos de azar são apenas uma cortina de fumaça. Temos evidências claras de muitas famílias enlutadas que apoiamos de que os algoritmos de IA simplesmente não são implementados."

A Wicked Games foi premiada com o cobiçado prêmio de Jogo Favorito dos Jogadores na Ortak x B.F.T.H. Arena Awards 2024 deste ano. A noite de premiação ocorreu durante o Harmony Meetup V, um evento para entusiastas de Web3 e iGaming, proporcionando uma plataforma para gigantes e inovadores da indústria trocarem ideias, discutirem e revelarem tendências e soluções futuras.

Hospedado pela BetConstruct, os Ortak x B.F.T.H. Arena Awards servem como uma plataforma prestigiada para desenvolvedores de jogos mostrarem seus talentos e competirem por uma parte do substancial prêmio de 3,3 milhões de FTN, equivalente a mais de € 5 milhões conforme a página oficial dos prêmios on-line. Este ano, o evento incluiu novas categorias de prêmios como Melhor Jogo de Cassino On-line, Melhor Design de Jogo, e o prêmio de Escolhido dos Jogadores, que foi merecidamente para Wicked Games. O Ortak, lançado pela BetConstruct em janeiro, é uma solução inovadora que permite aos criadores de jogos de cassino venderem ações de seus jogos - NFT-slots - em quantidades e preços auto-determinados (IPO).

A competição viu uma submissão sem precedentes de mais de 100 jogos de mais de 70 provedores. Durante o processo de votação, supervisionado por um auditor de conformidade independente, os participantes votaram em múltiplas categorias. Para o prêmio de Escolhido dos Jogadores, os próprios jogadores tiveram a oportunidade de selecionar o vencedor durante a votação pública.

Após o anúncio, James Davies, Diretor Regional de Vendas da Wicked Games, compartilhou com a SiGMA News sua emoção: "Este prêmio é realmente significativo porque vem diretamente dos jogadores - críticos genuínos e rigorosos. Seu feedback é honesto e direto, movido pela própria experiência e pelo potencial do jogo. Como um estúdio em ascensão, o reconhecimento deles foi baseado exclusivamente no desempenho do Eye of Bahamut, sem influências externas. Estamos absolutamente felizes com essa conquista."

O Eye of Bahamut, criado pela Wicked Games, é um jogo que envolve quatro exploradores audaciosos que viajam por terrenos desafiadores para restaurar o Eye of Bahamut. O fracasso em sua busca resulta na fúria de Bahamut, desencadeando devastação sobre o mundo. Os jogadores são transportados para um reino governado por forças místicas e seres lendários, oferecendo uma experiência interativa envolvente que o destacou entre os participantes deste ano.

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Um juiz dos EUA em Massachusetts rejeitou a tentativa da DraftKings de encerrar uma ação coletiva. A ação, iniciada por compradores de seus tokens não fungíveis (NFTs), argumenta que esses tokens são, na verdade, contratos de investimento. Essa decisão crucial abre caminho para um futuro julgamento que examinará a classificação dos NFTs como valores mobiliários.

A DraftKings, uma figura proeminente no mercado digital, oferece NFTs temáticos esportivos via blockchain Polygon. A ação judicial foi inicialmente movida por Justin Dufoe, um comprador de NFTs, em nome de outros proprietários em março de 2023. Dufoe argumenta que esses NFTs satisfazem os critérios do teste Howey, um teste criado pela Suprema Corte para determinar se certas transações se qualificam como contratos de investimento.

Na decisão recente, o tribunal concordou que os NFTs da DraftKings envolviam um investimento de dinheiro, ativos agrupados em um empreendimento comum com riscos e lucros compartilhados, e criavam uma expectativa razoável de lucro a partir dos esforços da DraftKings. Portanto, eles poderiam plausivelmente ser classificados como valores mobiliários sob o teste Howey.

O tribunal também observou que o valor dos NFTs dependia do sucesso do DraftKings Marketplace. Essa observação está alinhada com conclusões de casos anteriores examinando NFTs, onde o valor foi encontrado para se mover em conjunto com o interesse no mercado específico.

Interessantemente, este caso segue uma ação semelhante enfrentada pela Dapper Labs. Em junho, a Dapper Labs concordou em pagar US$ 4 milhões para resolver uma ação coletiva. A SEC havia anteriormente lançado uma investigação sobre a Dapper Labs, mas a encerrou em setembro de 2023.

Uma diferença importante entre os NFTs oferecidos pela Dapper Labs e pela DraftKings é a blockchain que eles utilizam. A Dapper Labs usa sua blockchain proprietária chamada Flow, enquanto a DraftKings emite seus tokens na Polygon. O tribunal determinou que o uso do Flow, uma cadeia privada, significava que a Dapper Labs corria um risco maior de violar as leis de valores mobiliários. Isso ocorre porque sua blockchain Flow criava uma dependência dos esforços gerenciais e do sucesso da Dapper, satisfazendo os critérios do teste Howey de empreendimento comum e expectativa de lucro.

Até o momento, uma data para continuar a ação coletiva da DraftKings não foi marcada. Este caso representa um passo significativo no debate em curso sobre a classificação dos NFTs como valores mobiliários, e seu resultado poderia ter amplas repercussões para o futuro dos ativos digitais.

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A indústria de jogos de azar no Brasil está prestes a experimentar uma transformação significativa com a regulamentação iminente. Esta mudança traz consigo uma série de oportunidades e desafios, comparáveis aos que foram enfrentados nos Estados Unidos ao longo de três décadas. Este artigo analisa as perspectivas do mercado brasileiro de jogos de azar e baseado na palestra ministrada por Stephen Crystal, fundador e CEO da CCG Management, no SiGMA Américas 2024, destacando as lições aprendidas da experiência norte-americana e as particularidades culturais e tecnológicas do Brasil. 

Conforme destacado por Stephen Crystal, o Brasil possui uma oportunidade única de se estabelecer como um líder global em inovação na indústria de jogos de azar. Crystal argumenta que o ambiente competitivo, onde centenas de marcas estarão lançando simultaneamente, favorecerá a inovação como nunca visto em qualquer outro mercado global. 

Nos Estados Unidos, a indústria cresceu de forma gradual, estado por estado, com muitos desafios regulatórios e políticos. Em contraste, o Brasil começará sua jornada regulatória com um mercado altamente competitivo e tecnologicamente avançado desde o primeiro dia. Esta diferença fundamental sugere que o Brasil pode ultrapassar a trajetória de crescimento e inovação observada nos EUA em um período muito mais curto.

A regulamentação brasileira tem adotado uma abordagem cautelosa e estratégica, o que é aplaudido por muitos especialistas do setor. Restrições iniciais, como a proibição de pagamentos em criptomoedas e bônus de jogo, visam evitar práticas prejudiciais que foram observadas em outros mercados. Estas medidas buscam criar um ambiente onde empresas inovadoras possam prosperar sem serem sufocadas por concorrentes com maiores recursos financeiros, mas menos práticas inovadoras. 

Outro ponto importante na regulamentação brasileira é a exigência de que 20% das empresas de jogos de azar sejam de propriedade de acionistas brasileiros, além de permitir apenas operadores baseados no Brasil. Esta medida visa garantir que os benefícios econômicos e tecnológicos da indústria de jogos de azar permaneçam dentro do país, fomentando o crescimento local e a criação de empregos.

O Brasil é reconhecido por sua forte cultura de inovação tecnológica, o que é uma vantagem significativa para a indústria de jogos de azar. Empresas locais que já desenvolveram tecnologias avançadas para o setor financeiro e outros setores de entretenimento estão bem posicionadas para adaptar essas soluções para o mercado de jogos de azar. Além disso, a aplicação responsável de inteligência artificial (IA) e outras tecnologias emergentes pode melhorar a eficiência do atendimento ao cliente e personalizar a experiência do usuário. 

Parcerias entre empresas internacionais com experiência na indústria de jogos de azar e empresas tecnológicas brasileiras são vistas como um caminho promissor para acelerar a inovação e garantir que as melhores práticas sejam implementadas desde o início. Essas colaborações podem trazer conhecimentos globais para o mercado brasileiro, ao mesmo tempo em que respeitam e incorporam as particularidades culturais locais.

A regulamentação da indústria de jogos de azar no Brasil representa uma oportunidade gigantesca para o país se tornar um líder global em inovação e crescimento econômico neste setor. Ao aprender com as experiências dos Estados Unidos e adaptar essas lições às condições únicas do Brasil, o país pode criar um mercado robusto e competitivo e também estabelecer novos padrões para a indústria global. A combinação de uma regulamentação prudente, uma cultura de inovação e parcerias estratégicas promete um futuro brilhante para o setor de jogos de azar no Brasil.

Assista o painel na íntegra:

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Truman Chia compartilhou suas percepções sobre o papel da Inteligência Artificial (IA) na indústria de iGaming durante o segundo dia da Conferência SiGMA Ásia 2024.

Ele destacou como a indústria de iGaming foi revolucionada pela IA. Segundo Chia, não se trata apenas de automatizar tarefas, mas de melhorar a experiência de jogo, personalizar a educação e definir novas tendências. A IA mudou o jogo, proporcionando educação e treinamento de qualidade que tradicionalmente dependiam de bons professores.

Chia compartilhou a jornada de uma empresa que abraçou essa revolução. O poder da nuvem e dos algoritmos para aproveitar a IA expandiu o conhecimento por meio do aprendizado de máquina. A jornada tem sido sobre usar novos poderes e recursos a favor da empresa.

Em 2023, essa empresa definiu objetivos centrais para a inovação tecnológica. A otimização da IA foi alcançada em todos os sistemas, programação e capacidades de integração multilíngue.

Olhando para o futuro, Chia vê um cenário onde a IA é onipresente. Até 2030, empresas que adotarem a IA reduzirão o trabalho manual em 70%. Estudos impulsionados por IA estão focados em aprendizado de máquina para reforçar o aprendizado e se tornarem os melhores.

Truman Chia então explora o que acontece quando todos usam IA. Todos nós usamos a mesma linguagem, treinamos nossas próprias versões de IA. Os valores centrais e a direção para onde estamos indo é criar nosso próprio humano digital. Chia prevê um exército de humanos digitais em cada empresa, abordando a questão de não ter tempo suficiente para fazer todos os trabalhos. Isso está prestes a mudar todo o cenário de jogos na indústria de iGaming.

No entanto, construir confiança é crucial. Em uma era de informações falsas e notícias falsas, Chia afirma que devemos garantir a autenticidade e a confiabilidade de nossos sistemas de IA.

À medida que olhamos para as possibilidades ilimitadas da revolução global da IA, Chia acredita que as empresas liderarão as tendências da indústria, inaugurando uma nova era para plataformas intergeracionais. Ele convida todos a se juntarem na criação de um futuro de luxo e excelência juntos.

A palestra na Conferência SiGMA Ásia 2024 foi proferida por Truman Chia, CEO da K36.

Foi patrocinada pela Wicked Games.

Os videogames na Índia passaram por uma transformação significativa, evoluindo de um passatempo nichado para um fenômeno nacional, apropriadamente denominado como a revolução “Bharat”. Essa mudança não é apenas um testemunho da crescente popularidade dos jogos, mas também um reflexo do cenário socioeconômico em mudança do país.

A indústria de videogames na Índia foi catalisada pelo crescimento exponencial da infraestrutura de TI do país, pela adoção generalizada de smartphones e pela proliferação da conectividade de internet de alta velocidade. A evolução da indústria é evidente no aumento do percentual de jogadores de áreas não metropolitanas, que saltou de 57% em 2022 para 66% em 2023.

Na era digital de hoje, está sendo criado um espaço exclusivo para os videogames celebrarem a cultura indiana. Esses títulos apresentam personagens imersos na tradição, enviando os jogadores em aventuras emocionantes através das diversas paisagens da Índia. O primeiro-ministro Narendra Modi incentivou os desenvolvedores de jogos a pensarem além dos universos de jogos comumente vistos, tentando incluir o “Panchatantra” em seus jogos. Tal iniciativa não só celebraria nossa rica cultura, mas também educaria as crianças sobre nossa mitologia e os valores que ela traz.

Hoje, uma transformação significativa está em andamento, transcendendo o mero entretenimento e penetrando no tecido da cultura e economia do país. Com um tamanho de mercado projetado de US$ 7,24 bilhões até 2029, a Índia emergiu como um forte player na arena global de jogos, impulsionada pela maior população jovem do mundo.

Com a segunda maior base de usuários de smartphones do mundo, a Índia possui 10% do público global de jogos. O usuário médio de internet indiano prioriza conteúdo em seu idioma nativo, sendo frequentemente multilíngue. Enquanto a localização em hindi é crucial, incluir idiomas regionais como tâmil, canarês, telugu, oriya e bengali pode desbloquear um vasto mercado de jogadores que usam principalmente idiomas além do hindi ou inglês.

Essa abordagem também pode fomentar novas oportunidades de emprego dentro da indústria de videogames, onde indivíduos podem desenvolver jogos sem exigir fluência em hindi ou inglês. A base de usuários de jogos superou 365 milhões em março de 2020. Usuários de dispositivos móveis formam esmagadores 85% da indústria, seguidos por usuários de PC com 11% e usuários de tablet com 4%.

A pandemia de COVID-19 viu uma mudança nas tendências de consumo de mídia e entretenimento, com a KPMG estimando uma contração de 20% em 2020 em segmentos típicos como cinema, TV e impressão. Em contraste, eles preveem uma rápida mudança no consumo de jogos e mídia digital, projetando um crescimento global de até 33% para alcançar US$ 25,4 bilhões em 2021.

A ascensão dos videogames na Índia não é apenas uma tendência, mas uma revolução que está remodelando o tecido cultural e econômico da nação. À medida que o fenômeno “Bharat” continua a se desenrolar, será interessante ver como ele moldará o futuro da indústria global de jogos.