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está prestes a implementar uma atualização em sua lei de jogos de azar, que visa regulamentar indivíduos e dar ao Comissário de Jogos de Azar novos poderes para multar licenciados por violações. Atualmente, os poderes do regulador são limitados a infrações relacionadas à prevenção de lavagem de dinheiro, conforme explica o comissário Andrew Lyman. Essa atualização permitirá punições mais proporcionais às infrações, indo além das opções draconianas de suspensão ou não da licença. 

Um exemplo recente de aplicação das normas atuais foi o caso da Evoca (anteriormente conhecida como 888 Holdings), que pagou £2,9 milhões em um acordo por falhas de AML envolvendo jogadores VIP no Oriente Médio. Essa mesma empresa já havia pago £9,4 milhões à Comissão de Jogos de Azar do Reino Unido por infrações semelhantes. 

Nigel Feetham, ministro da Justiça, Comércio e Indústria, anunciou que o novo projeto de lei será publicado em breve e entrará em vigor no início do próximo ano. O objetivo é criar um regime de jogo "acessível e pragmático", com novos poderes para multas. Atualmente, Gibraltar possui 47 licenciados, incluindo grandes nomes como Betfred, Lottoland, Sportradar, bet365 e IGT. A nova regulamentação abrangerá executivos como o diretor executivo, o diretor financeiro e o chefe de conformidade regulatória. 

Os comentários foram feitos durante o Gibraltar eSummit, patrocinado pela KPMG. A saída de Gibraltar da União Europeia em janeiro de 2020, devido ao Brexit, criou desafios significativos para os licenciados, especialmente em relação ao acesso ao mercado da UE e problemas de fronteira. No entanto, Gibraltar continua atraente para operadores de jogos de azar online focados no Reino Unido, com 72% dos negócios voltados para esse mercado. 

Além disso, Gibraltar busca atrair licenciados em mercados emergentes ao redor do mundo, mantendo uma posição firme contra práticas não regulamentadas. "Não estamos envolvidos em uma corrida para o fundo do poço com nenhuma jurisdição emergente", afirmou Feetham. Ele destacou a importância de os licenciados operarem em uma "base de regime duplo", obtendo licenças locais quando necessário. 

Recentemente, jurisdições como Anjouan, Timor Leste e Tobique têm tentado atrair operadores de . David McLeish, do escritório de advocacia Wiggin, de Londres, comentou que algumas dessas novas jurisdições oferecem licenças sem regulamentações adequadas. Em contraste, Gibraltar, Ilha de Man e Jersey possuem regras robustas e aplicáveis, garantindo a conformidade dos operadores. 

Lyman reforçou que Gibraltar tem interesse em mercados emergentes onde há uma base legal clara. O território não apoia o mercado negro de jogos de azar e espera que os licenciados operem de acordo com as regulamentações locais. Por exemplo, operadores de Gibraltar que atualmente atuam no Brasil precisarão obter uma licença brasileira quando o país lançar seu programa de licenciamento.

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