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Jun Fujimoto, diretor representante, presidente, CEO e CIO da Universal Entertainment Corp, empresa controladora do Okada Manila, renunciou à maioria de seus cargos após uma decisão da Alta Corte de Tóquio que o considerou responsável por violar seu dever fiduciário, envolvendo uma transferência substancial de US$ 43,5 milhões (€ 40,5 milhões).

A decisão da Alta Corte reverteu uma decisão anterior do Tribunal Distrital de Tóquio, que havia absolvido Fujimoto das acusações inicialmente feitas em 2019 por um acionista não identificado. A ação judicial acusava Fujimoto de orquestrar uma transferência de US$ 43.497.204 para uma entidade externa sem necessidade razoável e sem obedecer aos protocolos internos de tomada de decisão, violando assim seu dever fiduciário como diretor da empresa.

Próximos passos incertos

A Universal Entertainment absteve-se de divulgar a identidade do acionista ou o destino dos fundos transferidos em seus anúncios recentes. A empresa declarou sua intenção de revisar a decisão do tribunal antes de determinar suas ações subsequentes. Além disso, a reivindicação da Universal por danos contra o acionista por difamação foi rejeitada pela Alta Corte.

Turbulência legal contínua

O mandato de Fujimoto na tem sido marcado por conflitos legais, especialmente com o fundador da empresa, Kazuo Okada, a quem ele substituiu em 2017 após alegações de apropriação indébita de fundos da empresa. Em um incidente separado em 2022, um grupo afiliado a Okada assumiu o controle do Okada Manila por três meses antes da intervenção regulatória determinar sua remoção.

Transição de liderança

Diante da renúncia de Fujimoto, Hajime Tokuda foi nomeado novo diretor representante e presidente da Universal. Além disso, Takako Okada, esposa separada de Kazuo Okada, foi nomeada diretora representante. Apesar de renunciar aos seus cargos anteriores, Fujimoto mantém sua posição como diretor dentro da empresa.

Precedente legal

Esta não é a primeira vez que Fujimoto e Okada se envolvem em disputas legais. Uma ação judicial anterior em 2015, movida pelo acionista Tsuyoshi Hosoba, alegava violações dos deveres fiduciários por parte de Fujimoto e outros, resultando em um veredicto favorável.

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