Raketech enfrenta mudança de liderança com a saída do CEO Oskar Muhlbach

O Senado do Estado de Nova York está atualmente analisando um projeto de lei que poderá ter um impacto significativo no mundo dos jogos de azar online. O senador Joseph Addabbo apresentou o SB9226 ao Comitê de Corridas, Jogos e Apostas do estado, buscando autorizar a Comissão de Jogos do Estado de Nova York a emitir licenças para certas formas de poker online, especificamente 'Omaha Hold'em' e 'Texas Hold'em'.  

Uma das principais mudanças propostas é a definição do poker como um jogo de habilidade, não de azar. Essa redefinição impactará a legislação atual relacionada a jogos de azar e também abrirá portas para uma nova era de regulamentação e participação nos jogos de poker online. 

O projeto prevê a emissão de até dez licenças para operar plataformas de poker online, cada uma sujeita a uma taxa de licença considerável de US$ 10 milhões, válida por um período de dez anos. No entanto, os operadores terão a oportunidade de compensar essas taxas por meio dos impostos pagos durante os primeiros cinco anos de operação. 

A proposta surge como uma resposta a um projeto anterior que não obteve apoio suficiente no início do ano. O senador Addabbo enfatiza que a legalização do poker online não apenas oferecerá aos residentes de Nova York um ambiente seguro para participar do jogo, mas também trará benefícios financeiros substanciais para o estado. Estimativas sugerem que a receita proveniente das taxas de licenciamento poderia ultrapassar os US$ 100 milhões, enquanto os impostos anuais adicionais poderiam variar entre US$ 2 milhões e US$ 5 milhões. 

Além dos aspectos financeiros, Addabbo destaca que a regulamentação do poker online proporcionará aos jogadores um ambiente confiável e seguro para desfrutar de sua paixão pelo jogo. O projeto de lei inclui disposições para proteger os jogadores, fornecendo acesso a recursos de ajuda e suporte para aqueles que precisarem. 

Para que essa proposta se torne lei, ela ainda precisará passar pelo processo legislativo, incluindo a aprovação no Senado e a sanção da governadora Kathy Hochul. Com o apoio adequado e consideração cuidadosa, Nova York poderá em breve ser um dos poucos estados a legalizar e regulamentar o poker online, abrindo portas para uma nova era de jogos de azar digitalmente regulamentados.

A Loteria do Estado do Paraná (Lottopar) anunciou nesta quarta-feira (15) a abertura de uma nova oportunidade para empresas interessadas em ingressar no mercado de apostas de quota fixa. O processo de credenciamento estará disponível por um mês, de 3 de junho a 3 de julho, oferecendo uma chance renovada para operadores que desejam participar deste setor. É importante ressaltar que, embora o envio de documentos seja parte do processo, não há garantia automática de aprovação. A Lottopar reserva-se o direito de avaliar criteriosamente cada candidatura e decidir sobre sua aceitação. 

Após o período de submissão, uma Comissão Especial de Credenciamento será encarregada de analisar os documentos enviados. A divulgação das empresas habilitadas está programada para ocorrer na segunda quinzena de julho. 

As diretrizes e condições estabelecidas para este novo período seguem as mesmas estipuladas no Edital 01/2023 – Credenciamento Aposta de Quota Fixa. Entre os requisitos destacados está a obrigação de os operadores autorizados estarem conectados à plataforma de gestão e meios de pagamento designada pela Lottopar, visando assegurar a integridade das transações. 

Os concessionários também devem apresentar garantias financeiras, incluindo um valor de R$ 5,8 milhões como garantia, além de uma outorga fixa de R$ 5 milhões e uma outorga variável correspondente a 6% da receita bruta do concessionário (GGR). 

A inclusão dos jogos online neste novo período de credenciamento está alinhada com a Lei Federal n° 14.790, permitindo a modalidade lotérica de apostas de quota fixa em eventos virtuais de jogos online. Contudo, é crucial que as empresas garantam a transparência e segurança nas operações online, seguindo as diretrizes estabelecidas. 

Daniel Romanowski, diretor-presidente da Lottopar, enfatizou o compromisso do Paraná com a regulamentação e segurança do mercado de apostas esportivas. Ele destacou a importância do Estado em oferecer um ambiente propício para empresas operarem de forma responsável, contribuindo para um mercado mais seguro e justo. 

“Fomos o primeiro Estado a credenciar laboratórios de teste e certificação, somos a única loteria do Brasil a estar associada nas três das maiores instituições de jogo responsável e de combate à manipulação de resultados esportivos do mundo”.

O empresário John Textor, figura proeminente no mundo esportivo brasileiro como proprietário da SAF do Botafogo, está atualmente no centro de duas frentes distintas, mas interligadas, de batalhas legais e investigativas. Recentemente, Textor apresentou uma série de novos documentos e solicitações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas no Senado, reforçando suas alegações de um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. 

Esses materiais, fornecidos sob garantia de sigilo, foram elaborados pela Good Game, uma empresa especializada em análises de comportamentos suspeitos durante partidas de futebol. Segundo fontes próximas ao desenrolar da CPI, esses recursos adicionais, somados à primeira leva de informações fornecidas por Textor, oferecem uma visão mais detalhada e abrangente das práticas questionáveis que supostamente afetaram o desempenho do Botafogo durante o Brasileirão de 2023. 

Desde a final do Brasileirão de 2023, na qual o Botafogo perdeu o título após uma liderança inicial de 14 pontos, John Textor tem sido incansável em suas denúncias sobre a suposta manipulação de resultados no futebol brasileiro. Suas alegações não apenas abalaram a confiança dos torcedores e da comunidade esportiva em geral, mas também lançaram uma sombra de desconfiança sobre a integridade das competições nacionais. 

Além das investigações em curso na CPI das Apostas, Textor enfrenta outro desafio significativo no campo jurídico: seu terceiro julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Suas aparições anteriores nesse tribunal resultaram em punições, incluindo suspensões e multas substanciais, devido a declarações controversas e alegada falta de cooperação com a justiça desportiva. 

O novo julgamento foi desencadeado por uma Medida Inominada apresentada pelo Palmeiras, em busca de uma liminar para proibir Textor de mencionar o clube após suspeitas de manipulação no futebol. No entanto, a procuradoria do STJD indeferiu as solicitações do Palmeiras, argumentando que era "judicialmente impossível" proibir Textor de fazer menções ao clube. 

Enquanto as batalhas legais e investigativas de John Textor continuam a se desenrolar, o futebol brasileiro enfrenta uma encruzilhada crucial. A transparência e a integridade do esporte estão em xeque, e o resultado dessas investigações não apenas moldará o futuro do Botafogo e de seu proprietário, mas também terá repercussões significativas em todo o cenário esportivo nacional. Resta aos órgãos competentes e à comunidade esportiva aguardar os desdobramentos desses eventos com interesse e cautela. 

Após a conclusão de sua última corrida, o terreno do foi recuperado pelo governo de Macau. O Secretário de Transportes e Obras Públicas emitiu uma ordem publicada no Boletim Oficial, anulando a concessão de 362.000 metros quadrados detida pela Macau Horse Race Co, sem compensação ao antigo concessionário.

O Macau Jockey Club encerrou suas operações em 1º de abril, marcando o fim de mais de quatro décadas de corridas de cavalos. Apesar de uma participação de aproximadamente 3.000 espectadores em suas últimas corridas, as dificuldades financeiras de longa data do clube levaram o governo a decidir rescindir o contrato de concessão, anunciado em janeiro.

O governo atribuiu o fechamento a uma queda significativa na participação e na receita de apostas. O desenvolvimento sinaliza uma mudança importante no cenário econômico que outrora sustentava as corridas de cavalos em Macau.

Um despacho recente do governo declarou a reversão imediata do terreno ao domínio público do estado de Macau, sem compensação ao antigo concessionário devido ao vencimento da concessão.

Apesar das dificuldades financeiras, o Macau Jockey Club teve sua concessão estendida até agosto de 2042, comprometendo-se a investimentos substanciais na modernização das instalações do hipódromo, totalizando MOP 3,4 bilhões de patacas (€ 389,5 milhões).

Os planos iniciais do Macau Jockey Club incluíam um projeto turístico previsto para 2026, englobando hotéis, áreas de lazer, instalações esportivas, restaurantes, lojas, um museu e uma escola de equitação.

No entanto, citando dificuldades financeiras e perdas superiores a MOP 2,5 bilhões (€ 236,4 milhões), o concessionário solicitou a rescisão do contrato, levando à decisão do governo no início deste ano.

O Chefe do Executivo Ho Iat Seng reiterou que o terreno retomado não será destinado a fins de jogos no futuro, sinalizando uma mudança nas prioridades de uso e desenvolvimento do terreno em Macau.