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A Electronic Arts (EA) voltou a ser notícia com um problema relacionado às suas caixas de prêmios. Um juiz canadense rejeitou as acusações iniciais de Mark Sutherland contra o desenvolvedor do jogo, em nome dos residentes da Colúmbia Britânica, que alegaram que suas caixas de prêmios constituíam práticas de “jogo ilegal”. No entanto, a ação coletiva foi sustentada em fundamentos separados.
O juiz Fleming teria permitido ao gigante dos e-sports um breve suspiro de alívio quando rejeitou as alegações contra eles, afirmando sua falta de fé nas acusações. Tudo para restabelecer seu desconforto quando ele permitiu a continuação do processo judicial em razão do gigantesco desenvolvedor de jogos utilizando “atos ou práticas enganosas” relacionadas, mas não diretamente correlacionadas com as caixas de prêmios.
A análise relacionada à “mecânica surpresa” das icônicas caixas de prêmios da EA certamente não é novidade, principalmente sendo considerada culpada de solicitar jogos de azar ilegais através do modo de jogo Ultimate Team em sua altamente lucrativa série de jogos “FIFA”. O argumento é que tal aleatorização viola várias leis no que desrespeito a jogos de azar.
Os pensamentos e opiniões negativas dos jogadores que são vítimas da “mecânica surpresa” da EA vão além da ação legal. Com o discurso em torno das caixas de prêmios sendo descritos como depredador, atingiu-se o pico de insatisfação em 2017 em relação ao lançamento do título “Star Wars Battlefront 2”. O jogo incluia uma das opções de caixa de prêmios mais inaceitáveis, deixando a EA com uma reputação infame ligada a esses tipos de mecânica. O jogo foi apelidado de “pay-to-win”, com alguns dos personagens mais importantes do jogo e da franquia sendo enganosamente mantidos atrás de acessos pagos.
Ambos os lados da criação e do consumo de jogos têm sido igualmente indelicados em relação a essa questão e, em muitos aspectos, mudaram a indústria, levando desenvolvedores e jogadores a gravitar em torno de formas alternativas de microtransações, como passes de batalha e itens que alteram apenas as propriedades cosméticas sem afetar o desempenho. Apesar de problemas adicionais com o judiciário do Reino Unido e da Bélgica, a EA não parece perturbada, indicando que, embora muitas reclamações tenham sido registradas, sua versão de “mecânica surpresa” continua sendo tão lucrativa quanto necessário.
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